Muitos parlamentares do PT tiraram o corpo fora quando a presidente Dilma Rousseff ressuscitou a cobrança da CPMF para ajudar no equilíbrio fiscal. Agora, a direção do partido resolveu assumir a tese e trabalhar em favor da cobrança no Congresso. Para isso, os petistas vão insistir em dois argumentos: 1) o dinheiro arrecadado deve ir integralmente para sanear o déficit da Previdência; 2) se houver aumento de alíquota (de 0,20% para 0,38%), o governo deve repartir os valores arrecadados com Estados e Municípios. A bancada do PT na Câmara, liderada por Sibá Machado (AC), acha que se o dinheiro for dividido fica mais fácil aprovar a cobrança. O partido começa a preparar o terreno para as batalhas econômicas e políticas que ressurgirão quando o Congresso voltar a trabalhar, em fevereiro.
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