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Glamurama aproveitou o Minas Trend para ir atrás das melhores promoters da região: Tatiana Gontijo e Simone Arcuri, e desvendou o que é que a festa mineira tem.

Simone Arcuri

 Principais eventos: Arezzo, Le lis Blanc, Animale, Bo.bô,  Loungerie, Cantão e Thelure.

 Festas por ano: Em torno de 30.

 Diferencial: Um bom espumante, um bom produto pra ser  mostrado, buffet, serviço de  manobrista e segurança impecáveis,  música boa, e o principal: boa mescla dos perfis dos  convidados –  formadores de opinião, artistas, músicos e empresários. Tenho  também muito cuidado de apresentar os clientes para a marca, com  o intuito de estreitar  as relações. Afinal, não adianta só comer e  beber se não houver relacionamento. Também convido sempre as  pessoas com antecedência, prezo por isso.

 Música ideal: Lounge, nada muito agitado.

 Como é a festa mineira? O mineiro adora estar de prosinha no pé  do ouvido.  Gostamos de um afago. Por isso a pessoa que chega em  uma festa não é tratada como cliente, mas como um amigo. O  mineiro gosta de acolher.

 O que não pode faltar em uma festa: Champanhe, música e uma boa segurança. Os  convidados precisam se sentir seguros hoje em dia.

Público paulista x público mineiro: Em São Paulo as pessoas são mais formais que aqui. Outra diferença é que o mineiro honra muito o convite que recebe. Se ele foi convidado, vai fazer de tudo para ir. Somos também mais cuidadosos com a imagem, não existe aqui sair do trabalho e ir direto a um evento. A mulher pode ser executiva, mas vai para casa, se produz e faz questão de se arrumar. É uma forma de respeito com o evento e com quem está investindo.

Mineiro é festeiro? Demais, qualquer coisa é motivo de se juntar. Tudo a gente faz festa, pode ser aniversário, uma conquista profissional, ou até mesmo quando o time de futebol ganha.

Tatiana Gontijo

Principais eventos: Audi, Havaianas, Claro, Bo.bô, Le lis Blanc,  Motorola e ainda duas  festas que são label party, que eu trago o  formato inteiro de fora, que é o Café del Mar (Ibiza), que já faço há  sete anos, e o Buddha-Bar (Paris), onde trago o próprio Ravin, DJ  residente da casa francesa para BH.

 Festas por ano: Em torno de 20 eventos.

 Diferencial: Minhas festas são à tarde, que é quando o público mais  velho gosta de estar. Começam às 15h e terminam à 1h. As pessoas  chegam e podem  descansar para o dia seguinte. Fui a primeira  pessoaem BH a fazer festa à tarde. Trouxe a ideia de Miami e Ibiza,  onde é muito comum. É mais saudável, as pessoas  podem curtir o  dia, porque são em lugares abertos e com mais natureza.

 Música ideal: Geralmente deep house e house, onde a batida não é exagerada e é super dançante

 Como é a festa mineira: As festas aqui são muito caprichadas, sempre checo se o chão  está todo carpetado, coloco grande número de atendentes nos bares, faço salão de beleza no local, esmalteria e massagem no pés.

O que não pode faltar em uma festa: Bebida, música boa e bom serviço.

Público paulista x público mineiro: Em são Paulo as pessoas são mais exigentes, eles valorizam o que é bom e pagam por isso. Aqui as pessoas não querem pagar, não dão valor, barganham muito. É uma cultura diferente.

O mineiro é festeiro? Muito, gosta principalmente de axé e sertanejo, mas somos todos bem festeiros.

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