O sucesso de “Man in the Arena”, a série documental sobre Tom Brady que estreou em 16 de novembro do ano passado no ESPN+, o serviço de streaming do canal esportivo controlado pela Disney, fez com que vários produtores de televisão dos Estados Unidos ficassem interessados em criar uma reality series, como são chamadas as séries que registram o dia a dia de famosos nos EUA, estrelada pelo atleta aposentado e sua mulher também aposentada, Gisele Bündchen, no estilo da multimilionária “Keeping Up with the Kardashians”, que ficou no ar entre 2007 e 2021.
Apesar de ter Brady como protagonista, “Man in the Arena” mostrava com frequência algumas cenas nas quais a supermodelo dava o ar de sua graça, e esses momentos estavam entre os melhores da atração com nove capítulos que teve seu último inédito levado ao ar em 11 de janeiro. O ex-atleta foi um de seus produtores por meio de sua 199 Productions, que ele cofundou em 2020 com os irmãos Joey e Anthony Russo, responsáveis pela direção de quatro filmes da bilionária franquia “Vingadores”.
Ao que parece, o que teria sido proposto ao casal Brady-Bündchen seria algo que permitisse aos fãs dos dois vê-los mais em sua intimidade e menos em seus momentos de puro glamour, como suas passagens sempre poderosas pelo tapete rosa do Met Gala. A nova atração seria específica para alguma plataforma de streaming – Netflix e Amazon Prime Video estariam interessadas na ideia. O eterno quarterback também estrelou, em 2018, a docuseries “Tom vs Time”, que teve seis episódios e foi ao ar no Facebook Watch, o serviço de streaming do Meta.
Nessa atração, que também foi um hit, Bündchen aparecia até mais do foi vista em “Man in the Arena”, e uma segunda temporada dela estaria sendo cogitada pelo Facebook Watch. O único empecilho até agora é convencer Bündchen e Brady a estrelar algo maior e com o potencial de deixá-los ainda mais sujeitos ao escrutínio da mídia. E, claro, o eventual cachê a ser pago aos dois precisa ser irrecusável, uma vez que ambos agora estão aposentados e com a vida ganha, e possuem, juntos, uma fortuna de US$ 650 milhões (R$ 3,35 bilhões).