Por Manuela Almeida
Aperte o cinto, glamurette. A popular marca de fast fashion norte-americana Forever 21 desembarca no Brasil nesta quinta-feira, mais especificamente em São Paulo, no Morumbi Shopping. A abertura para convidados aguarda 600 pessoas, com DJ set de Marina Diniz, mas a loja só abre para o grande público no sábado. Vale lembrar que esta é só a primeira das muitas lojas que a marca pretende abrir no país: até o início de 2015, a Forever 21 pretende se expandir pelo Rio, por Brasília, Ribeirão Preto e Porto Alegre. Glamurama entrevistou a porta-voz da label, Kristen Stricker, para saber mais sobre a empreitada.
O que distingue Forever 21 de outras marcas de fast fashion? “Nós somos uma marca de fast fashion que nasceu em Los Angeles. Existem poucas marcas [deste segmento] com a mesma origem cool. Além disso, a Forever 21 recebe novidades todos os dias, o que oferece uma experiência de compra diferente.”
Por que o interesse em abrir lojas no Brasil? “Estávamos interessados no mercado latino-americano há um bom tempo. Em 2013, abrimos algumas lojas pela região que têm feito muito sucesso. Além disso, são muitos clientes brasileiros que compram nos Estados Unidos.”
A marca mudou algo para se adequar ao perfil brasileiro? “Não. Acreditamos que a moda é global. A única adaptação que fizemos foi seguir as estações do hemisfério Sul. Não vamos vender produtos no Brasil de acordo com o clima dos EUA.”
Como a Forever 21 conseguiu se manter fiel aos preços dos EUA? “Economia de escala. Nós temos mais de 600 lojas espalhadas pelo mundo, o que nos permite comprar produtos em grande quantidade. Além disso, não gastamos milhões de dólares com marketing e nem trabalhamos com grandes campanhas. Resumidamente: cortamos gastos sempre que possível. Tanto que eu e o fundador da Forever 21, Do Wan Chang, viajamos sempre de classe econômica.”
A marca se preocupa em produzir roupas e acessórios de maneira ética? “Sim. Nós temos contratos rígidos com fornecedores e fazemos inspeções sem aviso prévio.”
A Forever 21 não costuma investir em coleções feitas em parceria com estilistas. Isso pode mudar no Brasil? “Não investimos em parcerias porque a maioria dos nossos produtos é comprado por vendedores ao redor do mundo. Porém, a porta não está fechada para fazer coleções-cápsulas com estilistas brasileiros. É, sim, uma possibilidade.”
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