Muito antes de perder o processo por difamação movido por Johnny Depp do qual foi alvo, na última quarta-feira, e de ser condenada a pagar uma indenização de US$ 10 milhões (R$ 38 milhões) ao ator, Amber Heard já estava “quebrada”. Segundo o próprio advogado da atriz de 36 anos, que foi casada com o astro da franquia “Piratas do Caribe” entre 2015 e 2017, ela nunca soube controlar muito bem as próprias finanças e torrou todo o dinheiro que ganhou em Hollywood nos últimos anos com roupas caras, viagens sempre na primeira classe, comprando presentes para familiares e amigos aos montes e até mesmo com vinhos raros.
Heard, que interpretou a personagem Mera no primeiro filme da série cinematográfica “Aquaman”, embolsou US$ 1 milhão (R$ 4,8 milhões) pelo trabalho no longa lançado em 2018. Já pelo próximo “Aquaman”, que tem previsão de estreia para meados de 2023, seu cachê para reprisar o papel foi de US$ 2 milhões (R$ 9,6 milhões). Seus outros trabalhos na telona e na telinha de lá pra cá não lhe renderam muita coisa, e seu patrimônio atual consiste basicamente em uma casa na região de Yucca Valley da Califórnia, comprada em 2019, por US$ 570 mil (R$ 2,7 milhões), e avaliada atualmente em US$ 1,5 milhão (R$ 7,2 milhões).
Daqui pra frente, Heard tem duas opções: aceitar a sentença favorável a Depp na ação que corria na justiça do Reino Unido desde 2020, e torcer para que o ator a libere de pagar a bolada milionária que agora deve a ele. Heard pode fazer isso legalmente, ou recorrer da decisão, o que poderá resultar em mais gastos com sua equipe legal, também na casa dos milhões, e efetivamente ficando na mesma situação de pindaíba total na qual se encontra agora.
