Agora que se tornou “persona non grata” de norte ao sul dos Estados Unidos, e até fora do país, Harvey Weinstein achou por bem cancelar os planos de se desfazer da mansão nos Hamptons que ele e a ex-mulher, a estilista Georgina Chapman, colocaram à venda no ano passado por US$ 13,5 milhões (R$ 43,1 milhões). O motivo por trás da decisão do ex todo-poderoso de Hollywood tem a ver basicamente com o pedido de divórcio feito por Georgina, uma das cofundadoras da Marchesa, em razão das acusações de assédio e abuso sexual que pipocaram contra ele na mídia nas últimas semanas.
Como a propriedade deverá ser incluída na partilha de bens dos dois, o melhor é mantê-la, ao menos por enquanto. Também pesou o fato de que ninguém em sã consciência faria negócio com Harvey a essa altura do campeonato, e os únicos que eventualmente poderiam tentar isso provavelmente iriam buscar vantagens, como oferecer um valor
bem abaixo do mercado pelo pied-à-terre localizado no point de verão favorito dos ricaços de Nova York.
Verdade seja dita, Harvey e Georgina enfrentam há tempos dificuldades para vender a mansão, tanto que reduziram seu preço em agosto para US$ 12,4 milhões (R$ 39,6 milhões). Eles optaram por dizer “bye bye” aos Hamptons por que não se sentiram muito enturmados por lá, lembrando que no mês passado o produtor quase foi parar na delegacia depois que foi a um supermercado de lá e acabou se desentendendo com outro cliente no estacionamento do estabelecimento. (Por Anderson Antunes)
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