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Mari Becker
Foto: Divulgação

Mariana Becker, repórter internacionalmente reconhecida por seu trabalho na F1 e a única brasileira a fazer a cobertura do automobilismo, com 28 anos de carreira, já passou por muita coisa e hoje coleciona histórias de suas coberturas jornalísticas. 

“Sempre ocorrem situações inusitadas comigo, inclusive é raro quando não
acontecem”, disse Becker ao GLMRM.

Certa vez, a jornalista se confundiu e tomou, por engano, um remédio para dormir antes de uma entrevista exclusiva e não conseguiu entender uma palavra sequer do que o piloto falava.

Em outra ocasião, levou um tombo no caminho para o grid e rasgou os fundilhos das calças de cima a baixo. Já teve até uma transmissão ao vivo atrapalhada por uma ligação da mãe. “Ela me ligou e interrompeu todo o sistema de comunicação”, relembra.

Para a gaúcha, seu dia a dia como jornalista é recheado de conquistas e desafios: “Para cada início de dia, é uma informação que você vai ter que conseguir, são quatro entradas ao vivo que têm que dar certo, é a entrevista com alguém que talvez não esteja afim de falar, não tem dia tranquilo na minha profissão.”

O começo

Ao contrário do que muitos pensam, Mari não era apaixonada por Fórmula 1, apenas acompanhava o esporte, como a maioria dos brasileiros. “Assistia com meu pai à largada e algumas partes, mas não era apaixonada.”

“A minha aproximação verdadeira do automobilismo começou quando corri o Rally dos Sertões, por três edições, sendo que na última, Roberlena (minha navegadora) e eu vencemos na categoria imprensa”, completa.

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Sempre muito curiosa, Becker cita o jornalismo como um instrumento que satisfaz
algumas de suas vontades. “Eu adorava escrever e queria entender como as
coisas funcionam e quem são as pessoas. Na verdade, começou com algo pessoal
e a minha curiosidade com mulheres que faziam coisas que eu gostaria de fazer.
Minhas primeiras matérias foram perfis: da primeira gaúcha a voar de asa delta e
também das primeiras surfistas brasileiras”, conta ao GLMRM.

Atualmente com mais de 200 mil seguidores e um forte engajamento no Instagram, Mari também produz vídeos chamados por ela de “Lado M”, onde conta curiosidades de sua vida pessoal e quebra alguns paradigmas sobre a glamourização do jornalismo. Apesar de ter sofrido situações de machismo no início da carreira, Mari se reinventou e agora traz, para um público jovem, discussões sobre sexismo e oportunidades para mulheres nas mais variadas ocupações.

Aos 51 anos, a jornalista deixa um recado para as meninas que estão começando:

“Não se amedronte, menina, pois todo mundo começa. Insista, estude e seja solidária com outras mulheres e meninas como você.”

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