Pete Buttigieg disputará a indicação do Partido Democrata para concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2020 como o primeiro candidato assumidamente gay com chances reais de entrar na disputa e, tão importante quanto, devidamente avalizado pela comunidade “arco-íris” de Hollywood. A prova disso é que no dia 19 de junho ele será o convidado principal de um jantar em Los Angeles que está sendo organizado por alguns dos maiores figurões da terra do cinema e da televisão, para levantar fundos para sua cada vez mais possível corrida pela Casa Branca. Em tempo: o político arrecadou mais de US$ 7 milhões (R$ 27,5 milhões) para a empreitada em poucos dias.
E a lista daqueles que já confirmaram presença no encontro serve de indício para mostrar que Buttigieg poderá eventualmente se tornar um adversário e tanto para o presidente Donald Trump, que buscará a reeleição: o casal Ryan Murphy e David Miller, o ator Matt Bomer e seu marido, o relações-públicas Simon Halls, além do caçador de talentos Bryan Lourd, do restaurateur Bruce Bozzi, do roteirista Greg Berlanti, do produtor de TV Robbie Rogers, do agente de estrelados Kevin Huvane e do comediante Billy Eichner são alguns dos que já deram seus respectivos RSVPs, e que além do poder e da fama têm em comum o fato de serem todos gays.
Buttigieg, de apenas 37 anos, anunciou a intenção de concorrer ao cargo mais desejado do planeta no último dia 14, apesar de que era tido como um presidencial em potencial muito antes disso. Atual prefeito de South Bend, uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes no estado americano de Indiana, ele é também tenente de reserva da Marinha dos EUA e cristão, do tipo que vai à missa nos domingos (sempre acompanhado do marido, o professor Chasten Glezman, com quem trocou alianças em 2015). Uns dizem que o novo astro da política americana é perfeito demais para ser verdade, mas na América tudo é possível… (Por Anderson Antunes)