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“Não é nada fácil editar um pensamento seu de 20 anos atrás”. Palavras do cineasta Carlos Nader, com quem batemos um papo na tarde dessa segunda-feira. A gente explica: Carlos vai participar, com o curta “A Tela”, do Festival do Rio, nesta quarta-feira, e nos contou que a ideia do roteiro surgiu há quase duas décadas.

* A história, vivida por Mariana Ximenes e Luis Miranda, passa-se dentro de um cinema e lembra a época em que o governo brasileiro obrigava as salas a exibirem curtas-metragens antes dos longas. “Ele demorou a ficar pronto porque me enveredei por outros caminhos e acabei deixando a ficção um pouco de lado”, falou. O personagem principal, inicialmente, seria de Pedro Cardoso, com quem o diretor trabalhava, àquela época, na redação do “Programa Legal”, da TV Globo. “Muita gente não sabe, mas antigamente o Pedro era mais redator do que ator e, como estávamos sempre juntos, logo pensei nele. Mas isso foi há muitos anos e, quando decidi fazer, não rolou com ele. Foi então que pensei em Luis Miranda, que fez o filme ‘Jean Charles’ comigo, e que eu acho que tem uma coisa em comum com o Pedro: eles mudam o registro de drama para comédia de uma maneira incrível."

* O curta tem sido muito bem aceito por onde passa. Já ganhou três prêmios, dois deles em Paulínia, onde teve apresentações duplas em um cinema com mais de mil pessoas. “O Festival do Rio vai ter um gostinho especial, afinal, foi justamente lá que eu escrevi o roteiro”, falou. Carlos, aliás, estará com a agenda cheia nesta quarta. Antes de ir ao festival, ele abre a mostra multimídia “Meu Meio”, no Sesc Interlagos, em São Paulo e depois corre para o Rio! Ufa!

Carlos Nader: apresentação do curta "A Tela", no Festival do Rio

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