A partir dessa segunda, Pedro Bial está de volta com o Conversa com Bial, que vai ao ar diariamente depois do Jornal da Globo. E na semana que marca a reestreia do talk-show, além da entrevista com o cineasta americano Woody Allen, primeira do ano, terá ainda Marília Mendonça, Rodrigo Sant’Anna, Dráuzio Varella e Ivete Sangalo.
O jornalista e apresentador fala sobre a volta de seu programa, que tem direção artística de Mônica Almeida. Confira a entrevista:
Quando o ‘Conversa com Bial’ fez a sua estreia, em 2017, você disse que esperava descobrir a cada dia, e junto com o público, qual seria a cara do programa. Depois de quatro anos no ar, você já tem uma resposta?
Creio que confirmou-se que um programa não nasce pronto. O ‘Conversa’ foi ganhando a cara de um programa que busca discutir e levar adiante, com a maior clareza, transparência e espírito democrático, as discussões e debates públicos de questões sociais, morais e políticas. E temos também o compromisso com a alegria, com a beleza da produção do conhecimento, da arte e da cultura brasileira, que são de uma riqueza inesgotável. A gente gosta muito de fazer esse reconhecimento às nossas forças vitais, como o samba, o nosso cinema, a nossa dramaturgia e televisão, e as nossas artes em geral.
Você volta ao ar entrevistando Woody Allen. Como foi essa conversa?
Foi uma entrevista que me deu grande alegria realizar. Acho que o Woody Allen é um gênio da história do cinema, da escrita e do humor. Um sujeito que eu sempre sonhei conversar e que foi de grande generosidade. Para este ano, acho que público pode esperar uma pegada cada vez mais popular e abrangente, para falar com o maior número de pessoas, que é uma característica da TV aberta. Inclusive teremos outras entrevistas internacionais.
No ano passado, o programa precisou se adaptar e passou a adotar o formato remoto, que continua em 2021. Depois de quase um ano gravando de casa, o que de inspirador e desafiador essa nova dinâmica trouxe?
Esse formato é muito inspirador. Eu acho que essa mecânica da captação nós já estamos dominando, claro, com as variáveis e os imprevistos que sempre ocorrem. Estamos avançando em aprimorar isso, que sempre foi uma marca da excelência da direção do programa.
Está ansioso para voltar ao ar ou a ansiedade pré-estreia já não rola mais?
Eu não sei se ‘ansioso’ é a palavra, mas sinto uma grande expectativa e estou muito feliz de perceber que existe uma curiosidade das pessoas de saber o que vem por aí. O próprio fato de voltarmos mais cedo ao ar, já denota que o ‘Conversa’ está fazendo sucesso. Então, não sei se é ansiedade…. Mas é aquela vontade de fazer mais e mais.
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