Pra muita gente, a melhor parte de se fazer turismo é poder visitar museus. Grandes ou pequenos, neles sempre dá pra aprender um pouco mais sobre a cultura de diferentes povos e partes do mundo, sem falar que é o máximo apreciar obras de arte e afins por horas e mais horas.
Foi pensando em valorizar esse tipo de experiência que o Conselho Internacional de Museus (ICOM, na sigla em inglês) criou o Dia Internacional do Museu há 41 anos, celebrado todo dia 18 de maio. A cada edição um tema é escolhido, e o desse ano é “Museus Hiperconectados: Novas Abordagens, Novos Públicos”.
Como aqui no Glamurama a gente adora tudo que diz respeito às artes, claro que não poderíamos deixar a data passar em branco. Continua lendo que a seguir listamos os 5 museus mais incríveis do mundo e porque você, glamurette, precisa conhecê-los um dia. Partiu? (Por Anderson Antunes)
Musée du Louvre, Paris (França)
Claro que o museu mais famoso da Europa dispensa apresentações. Imortalizado em vários filmes e livros graças em parte à sua icônica pirâmide de vidro projetada por I.M. Pei e inaugurada em 1989, o Louvre por si só já é uma obra de arte: antigo palácio real que data do século 12, passou a abrigar as coleções de reis e rainhas franceses depois da Revolução Francesa, com todo seu acervo sendo declarado como patrimônio nacional em 1792. É o museu mais visitado do mundo, e recebeu mais de 8,1 milhões de pessoas só no ano passado. Sua maior atração, é claro, e a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, mas suas relíquias vindas do Egito e esculturas clássicas também estão entre as mais famosas.
Site oficial: www.louvre.fr
Musei Vaticani, Cidade do Vaticano (Itália)
Não é necessário ser religioso para concordar que a Igreja Católica influencia a humanidade há pelos menos dois mil anos. Isso fica evidente logo nos primeiros minutos de visita aos Museus Vaticanos, localizados na cidade-estado que lhe dá nome. Um dos maiores complexos culturais do mundo, inclui desde a centenária Capela Sistina com seu afresco de Michelangelo à cripta onde descansam os restos mortais de papas, alguns mumificados e expostos ao público. Vale a pena conferir ainda o Grupo de Laocoonte, uma escultura de mármore de aproximadamente 40 a.C., e o Museu Gregoriano Egípcio, fundado pelo papa Gregório XVI em 1839, que ocupa nove salas, e a Escadaria Bramante.
Site oficial: www.museivaticani.va/
Museum of Modern Art, Nova York (Estados Unidos)
O MoMA, como é conhecido, tem prédio projetado pelo arquiteto japonês Yoshio Taniguchi para abrigar sua vasta coleção de obras de arte modernas, considerada a maior do mundo. Trabalhos de mestres da pintura como Vincent Van Gogh, Paul Cézanne, Henri Matisse, René Magritte, Pablo Picasso, Jackson Pollock e Andy Warhol convivem
em harmonia nas paredes do museu, que também dedica parte de seus espaços às artes performáticas, à arquitetura e ao design, além de manter uma coleção de 22 mil filmes que exibe com frequência em retrospectivas que são “must see” entre os cinéfilos e mostras como a que inaugurou em fevereiro em homenagem a Tarsila do Amaral, intitulada
“Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil”.
Site oficial: www.moma.org
Galleria Borghese, Roma (Itália)
Uma das maiores coleções de obras de arte em toda a história, o acervo do cardeal Scipione Borghese – que viveu entre 1577 e 1633 – resultou na criação do museu italiano em 1903. Patrono de artistas como Caravaggio e Berrini, Borghese era apaixonado pelas artes e dedicou a vida a buscar novos criadores e seus trabalhos. O museu localizado na Villa Borghese Pinciana, propriedade construída no século 17, é referência em se tratando de esculturas, com várias dos próprios Caravaggio e Berrini além de muitas outras peças assinadas por Leonardo da Vinci, Raffaello, Rubens e Ticiano. Seus jardins são um atrativo à parte e o tornam uma boa pedida para passeis durante o dia nos meses de temperatura mais amena.
Site oficial: www.galleriaborghese.beniculturali.it
London’s Design Museum, Londres (Inglaterra)
Reaberto em 2016 depois de se mudar para um prédio antigo na região do Kensington Gardens que ganhou uma reforma de mais de £ 83 milhões (R$ 415 milhões), o museu é dedicado ao universo do design – gráfico, industrial, de moda e arquitetura e por aí vai. Inaugurado em 1989 pelo designer britânico Terence Orby Conran, é um dos atrativos do momento na capital inglesa e parada obrigatória pra qualquer um que visita a cidade e se considere entendido no assunto. O teto em forma de paraboloide hiperbólico chama atenção, assim como o centro Swarovski e os workshops criativos que juntam apaixonados pelas artes dos quatro cantos do mundo. Também vale a pena checar os programas que acontecem por lá ao longo do ano antes de qualquer visita.
Site oficial: www.designmuseum.org
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