Já ficou curioso para saber por que alguns pratos em restaurantes chegam a custar fortunas? Bem, além do hype dos chefs renomados e de estrelas em guias especializados, eles também utilizam ingredientes de altíssima qualidade para criar suas “obras”, alguns raros como a galinha preta da Indonésia e o famoso açafrão. Para matar nossa curiosidade, resolvemos mostrar quais são os 10 ingredientes mais caros do mundo. Disposto a pagar alguns cifrões gordos por essas iguarias? Então bon appétit!
Brotos de lúpulo – Geralmente chamado de o vegetal mais caro do mundo, os brotos de lúpulo crescem principalmente na Bélgica, lembram aspargos e só surgem uma vez por ano, na primavera, e desaparecem rapidamente, tornando ele, obviamente, raro. Um quilo custa US$ 1,3 mil (R$ 3,6 mil).
Café Kopi Luwak – Conhecido também como o café civeta, o café mais caro do mundo é produzido com grãos
extraídos das fezes do civeta, um mamífero carnívoro que também gosta de se alimentar do fruto. Esse processo de coleta de grãos nas fezes acontece na Indonésia e nas Filipinas, onde o produto é chamado de Kape Alamid. Pode custar de US$ 222 (R$ 621)a US$ 1,3 mil (R$ 3,6 mil) o quilo.
Trufa branca – A trufa branca fresca está entre as iguarias mais caras do mundo. Joia subterrânea, esse cogumelo, que não pode ser cultivado, cresce espontaneamente junto a raízes de árvores, principalmente na região italiana do Piemonte. Por se desenvolver embaixo da terra em condições muito específicas de temperatura e umidade, o delicado fungo, chamado de tartufo na Itália, precisa ser caçado — literalmente — por especialistas. A busca requer o uso de cães farejadores e se dá de outubro a, no máximo, dezembro. É quando as trufas brancas chegam ao auge e chefs e restaurateurs do mundo inteiro desembolsam fortunas para conseguir as melhores. Há alguns anos, um magnata russo chegou a desembolsar US$ 95 mil (R$ 266 mil) por uma trufa de 1,8 quilo.
Carne de Wagyu – Considerado o caviar das carnes bovinas, esse boi natural do Japão é apreciado por seu sabor, maciez e suculência, sendo utilizado para a preparação de pratos “gourmet” de alto custo. Os cortes de Wagyu são identificados por seus marmoreio intenso, ou seja, a infiltração de gordura nas fibras musculares, que oferece seus atributos particulares do sabor quando cozido. Um quilo sai por US$ 2,9 mil (R$ 8,1 mil).
Batatas de La Bonnotte – Essa batata, que é cultivada somente na ilha de Noirmoutier, na França, é produzida em pequena escala e são colhidas – a dedo – apenas uma vez por ano. Este ano, esse tipo de batata também será cultivada nos jardins no Château de Versailles. Quanto? US$ 666 (R$ 1,9 mil) o quilo.
Chocolate To’ak – Um ex-investidor de Wall Street que mora atualmente no Equador criou esse chocolate que é feito de 81% de cacau. To’ak, no antigo dialeto equatoriano, significa “terra” e “árvore”, e uma barra desse pecado custo US$ 260 (R$ 728).
Açafrão – O açafrão é extraído do pistilo de flores de Crocus sativus. É utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde é originário — no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. É tida como uma das mais caras do mundo porque para se obter um quilo do ingrediente é necessário colher manualmente cerca de 250 mil flores Crocus sativa. Dependendo da “pureza”, um quilo pode variar de US$ 4,5 mil (R$ 25 mil) a US$ 22 mil (R$ 61 mil).
Galinha Ayam Cemani – Essa galinha pode ser traduzida como a “galinha totalmente preta” em indonésio, é uma espécie rara e exótica. Ela é aproveitada por inteiro, das penas até os órgãos e miúdos. O valor? US$ 2,5 mil (R$ 7 mil) a galinha e US$ 199 (R$ 577) o galo.
Abacaxi dos Jardins Perdidos de Heligan – Estes abacaxis são cultivadas em uma espécie estufa climatizada na Inglaterra, e seu cultivo segue as técnicas da era vitoriana. Raros, eles podem levar anos para amadurecer e são encontrados hoje em dia somente no The Lost Gardens of Heligan. O preço não é nada doce: US$ 16 mil (R$ 44 mil) uma unidade.
Atum Rabilho – Conhecido por sua cor cor-de-rosa e uma carne avermelhada, esse peixe encontrado no Pacífico é usado em sushi e sashimi. Um pescado de 222 quilos foi vendido num leilão em janeiro de 2013 para o restaurante Sushi-Zanmai, no Japão, pelo recorde de US$ 1,76 milhão (R$ 4,9 milhões) . Mesmo com o sabor inigualável -segundo dizem- ambientalistas alertam regularmente sobre o peixe ser uma espécie em extinção.
