Há anos lidando com os problemas legais referentes a um château de US$ 50 milhões (R$ 274,1 milhões) que tem em Bel Air, bairro nobre de Los Angeles, e ao que tudo indica mandou aumentar sem o devido aval das autoridades de lá, Mohamed Hadid resolveu pegar carona na causa mais em alta do momento para ver se consegue se livrar de uma decisão judicial do começo desse mês que o obriga a demolir parte da luxuosa propriedade o quanto antes possível, como já tinha sido ordenado no passado.
Processado pela prefeitura da cidade americana, o investidor imobiliário de origem jordaniana agora está dizendo que é vítima de “racismo”, tal como os defendidos pelo movimento Black Lives Matter, e até ameaçou escrever um livro do tipo “conta tudo” no qual daria detalhes sobre a suposta discriminação, que classificou como “linchamento político”, que teria sofrido ao longo do imbróglio judicial.
Tudo começou em 2014, quando o pai das tops Bella e Gigi Hadid resolveu construir uma espécie de puxadinho na mansão de 2,7 mil metros quadrados de área privativa, mas fez isso sem providenciar a documentação que ampliações desse tipo requerem. Como resultado, os vizinhos dele o denunciaram aos órgãos responsáveis de LA, que em seguida o interpelaram judicialmente.
O caso poderia ter sido arquivado há tempos, mas Hadid se negou seguidas vezes a fechar acordos amigáveis nas fases iniciais da ação, sempre alegando não ter feito nada de errado. No fim do ano passado, no entanto, ele foi multado em US$ 5 milhões (R$ 27,4 milhões), e chegou a dizer que não tinha como desembolsar a bolada por estar “quebrado”. Mas agora, no entanto, são realmente grandes as chances de que o polêmico endereço dele seja colocado “na chón”. (Por Anderson Antunes)