Paulo Martinez, stylist e editor de moda responsável pela direção do desfile de abertura do Minas Trend, bateu um papo com Glamurama para contar um pouco sobre sua ideia da Arca de Noé na passarela mineira e explicar o motivo pelo qual a moda é um luxo para todos. Confira!
Glamurama – O que você quis passar com a ideia da Arca de Noé na abertura do evento?
Paulo Martinez – Foi através do raciocínio do Pedro Lázaro [arquiteto responsável pela cenografia e concepção do Minas Tren], que rolou essa ideia de fazer com o artista plástico uma garrafinha com uma caravela dentro, que pensei em uma Arca de Noé de pessoas. Coloquei todo mundo lá dentro, a diversidade toda. Tipos, credos, crenças, países, pra gente viver nessa diversidade, onde tudo pode. Por que não conviver todo mundo junto?
Glamurama – Qual é o papel que o Minas Trend representa?
Paulo Martinez – É um evento importantíssimo. E falar de moda alcançou uma democracia muito grande porque, agora, as tendências quem vai dizer é o espelho da sua casa. Os estilistas são os criadores, eles jogam as criações na passarela, mas é você quem vai saber o que fica melhor em você. Gracas a Deus não temos mais aquela ditadura. Você pode estar de vestido, de calça, com a roupa que você quiser. Moda é isso. Vale tudo, tem para todos. É luxo para todos.
Glamurama – Qual a importância da moda mineira para o Brasil e para o mundo?
Paulo Martinez – Não existe a moda mineira, a moda mineira é a moda brasileira. Ela não tem passaporte nem identidade. A gente alcançou um nível de globalização que nós temos que fazer uma moda só.
Abaixo, o desfile de abertura, assinado por Paulo Martinez.
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