A casa é nova, mas a tradição é antiga. O coro que o Allianz Parque, antigo Palestra Itália, acostumou-se a ouvir em noite de Ademir da Guia, Evair e cia., repetiu-se nessa quinta-feira no show do Maroon 5. E em gritos bem mais finos, bom frisar. Com talentos desconhecidos para o futebol, Adam Levine deixou claro que é no palco o seu lugar. O talento do frontman ficou evidente já nos primeiros acordes de “Animals”, que foram seguidos de muitos “Auuu” durante o show inteiro.
Em seu primeiro show em São Paulo, nessa quinta – sábado tem mais! -, Levine tocou hit atrás de hit, com direito a Thaila Ayala, Klebber Toledo e Monica Iozzi – agarradinhos! – e Julia Faria na plateia. Com cabelo platinado, cós da calça rasgado – detalhe que arrancou mais gritos histéricos da plateia, diga-se de passagem -, Apple Watch no pulso, dancinhas e olhares 43, Adam fazia todo mundo suspirar a cada movimento e rebolado no palco. Na hora do bis, Thaila e Julia resolveram puxar algumas vaias que nada tinham a ver com a banda – mas sim com política.
A apresentação teve um mix de músicas novas e antigas. “This Love”, que estourou entre 2003 e 2004, teve a primeira parte cantada inteira pelo público, para só depois Adam Levine pegar o microfone. A noite teve vários ápices, e fica difícil escolher um só. Se com “Maps” a turma foi à loucura, com “She Will Be Loved” todo mundo se derreteu e cantou junto, formando um eco no estádio, da arquibancada à pista premium. A banda encerrou com “Sugar”, beijos do vocalista para a mulherada e muitos “obrigado”, com aquele sotaque! – agradecimentos pelo show e pelos parabéns, já que ele completa 37 anos nesta sexta. Se queremos mais Maroon 5 no Brasil? Yes, please!
(Por Bárbara Tavares)
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