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Felippe Segall e Joanna Fleury no jardim da casa deles em São Paulo

Por Anita Pompeu para revista Joyce Pascowitch de novembro

A fachada, um muro branco tipo normal, esconde uma casa dos anos 1960, com projeto do arquiteto Ugo di Pace e cerca de 600 m2 de área. É nesse cenário, em uma rua charmosa do Jardim Paulistano, que vive a fashion designer e fotógrafa Joanna Fleury e o artista plástico Felippe Segall com os filhos Catarina, 11 anos, Rafaella, 10, Frederico, 4, e Anna, a caçula, 1.

Como a família é grande, o casal escolheu uma casa na medida para as suas necessidades. E espaço não falta. No térreo, além da ampla sala, há outra pequena, de TV e brinquedos, um jardim de inverno supercozy e bucólico, mais um jardim ao fundo com um canto verde só de árvores altas e outro ainda logo na entrada, com uma grande mesa de madeira. Já no andar de cima, estão os três quartos, que logo, logo se transformarão em quatro – já que Joanna e Felippe planejam uma reforma em breve.

Outra ideia da dupla é transformar a cozinha em um canto gourmet. Ótimos cozinheiros, são eles, por exemplo, que preparam as refeições da prole diariamente. Nem cozinheira têm! Como a rotina mais flexível permite, fazem questão de passar todo o tempo que podem com os pequenos. Joanna, por exemplo, não conta com a ajuda de uma babá fixa.

Jovens e cheios de pique, uma vez por ano pelo menos planejam uma viagem em família. A última rolou em julho, quando os seis passaram mais de um mês entre Itália e Grécia. Na volta, é hora da “gincana”. Joanna conta que faz questão de pedir uma espécie de relatório sobre o que viram e o que mais gostaram – mas tudo, claro, caretice zero, ok?

Quando estão em São Paulo, a rotina é tranquila. Gira em torno da casa, do ateliê de Felippe e Joanna, na Vila Madalena, das atividades dos filhos e, claro, dos hobbies do casal, que, atualmente, tem como um dos programas preferidos jantar fora. No topo da lista estão o japonês Aya – que vão toda a semana, religiosamente –, o Piselli, o Spot e o Maní.

Desde 2007 sob esse teto, a morada hoje tem a cara e o jeito dos donos. É cool, despojada e artsy. Pudera, Felippe já nasceu rodeado por arte: é neto do pintor e escultor lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall e da tradutora e intelectual Jenny Klabin Segall. Com Joanna não é diferente. Seu pai sempre gostou de garimpar obras por onde passava. Não à toa, ela herdou esse dom. “Não sou do shopping. Meu negócio são feiras, mercados”, conta, mostrando achados que trouxe de suas andanças pelo mundo, como a coruja de Abraham Palatnik, um dos ícones da arte cinética nacional.

São obras, como as gravuras feitas pelo avô de Felippe, quadros que compram, ganham e trocam com amigos do métier, fotografias assinadas pelo próprio casal e móveis de Jacqueline Terpins, Arthur Casas e do próprio Lasar Segall que contam a história dos moradores. O resultado é charme e personalidade de sobra no canto que escolheram para viver e formar essa grande – e moderna – família.

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