Para muitos americanos, 2017 foi um ano marcado por Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, algo que tem um significado especial para os novaiorquinos que, justiça seja feita, conhecem o atual ocupante da Casa Branca bem melhor do que a maioria de seus conterrâneos.
Mas para a americana “New York Magazine” (revista do jornal The New York Times), leitura obrigatória para aqueles que habitam a cidade, o ano que está quase acabando vai entrar para a história por causa de Bruce Springsteen e Patti Scialfa: casados há 26 anos, os dois “ainda cantam canções de amor um para o outro na frente de 948 pessoas”, segundo a publicação, que colocou o casal no topo de sua tradicional lista anual com “as principais razões para se amar a cidade”.
Trata-se, claro, de uma referência ao début na Broadway do cantor, que depois de décadas se apresentando em arenas mundo afora para milhares de pessoas decidiu se aventurar nos palcos de NYC com um “one-man show” de público bem menor, no qual conta causos e entoa músicas de seu vasto repertório, muitas dedicadas a Patti. Com ingressos que variam entre US$ 700 (R$ 2.322) e US$ 2,4 mil (R$ 7.963) por cabeça, está sendo um sucesso.
Além de Bruce e Patti, a “New York Mag” incluiu também em seu levantamento outros fatos que aconteceram em Manhattan e seus arredores nos últimos doze meses, que tornaram o ano dos habitantes da ilha, digamos, menos traumático, como a estreia do astronauta aposentado Buzz Aldrin (o segundo humano a andar na Lua) nas passarelas da New York Fashion Week e a mudança de Trump de sua cobertura na Trump Tower para bem longe – no caso, Washington, D.C. “Tá certo que ele foi morar na Casa Branca, mas já é um começo”, brinca a revista. (Por Anderson Antunes)
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