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Luca Orini, o novo chef do Cipriani do Rio, no Copacabana Palace, recebeu o Glamurama em uma mesa especial que fica dentro de sua cozinha para um almoço degustação. O italiano faz o tipo sério e reservado, mas aos poucos foi se acostumando com nossa câmera. Depois de incontáveis – e deliciosos – pratos, todos devidamente registrados, ele sentou com a gente para um bate-papo. Em inglês… Quando fomos elogiar tudo o que provamos, ele deixou claro o porquê da língua. “Gostou? Faremos melhor… É só o começo. Acabei de me mudar [ele chegou em outubro]. Os rapazes que me ajudam ainda estão entendendo meu jeito de trabalhar. E estou melhorando meu português. Faço confusão com o espanhol. Mas me esforço ao máximo para conseguir me expressar”, contou Lucca, que trabalhou anos nos Estados Unidos.

* A “mesa do chef”, que é o nome desse “evento” para o qual fomos convidados, já é tradição no Cipriani verde e amarelo, mas não foi uma ideia que Lucca abraçou logo de cara. “Na Itália não tem isso. Até pelas regras de saúde de lá. Não poderia ser dentro da cozinha, e sim em um ambiente fechado. Nunca tinha feito algo assim nem em outros países. Agora estou me acostumando. Ficava preocupado com o idioma. Tinha medo de o cliente perguntar sobre a comida e eu não entender. Mas meu sous chef fala um italiano perfeito, o que facilita muito.”

* Luca renovou todo o cardápio do restaurante. Só manteve quatro “clássicos”, que são iguais aos do primeiro Cipriani, em Veneza. “Pensei que aqui é um lugar quente, de muito sol, e as pessoas devem gostar de pratos frescos e não muito pesados. Os clássicos temos que deixar, por respeito. Acho que esses ficarão pra sempre. Clássicos não morrem.”

* Ele nos contou que iniciou os estudos de gastronomia aos 15 anos, e desde essa época já fazia estágios em hotéis. “A gente tinha aulas no inverno e trabalhava no verão, em turnos menores, de quatro horas. Sou velho [imagina, 48 anos!], já passei por em vários lugares. Comecei perto de Milão, fui para a Suíça, Alemanha, Londres, voltei para a Itália e comecei a parceria com a Orient-Express [cadeia mundial de hospedagem de luxo que comanda o Copa]. Aí fui pra Florença, onde fiquei por 12 temporadas de verão. No inverno, eles fechavam e eu ia para outros hotéis. No Colorado, no México… Depois passei dois anos em Vegas e retornei para a Itália.” Nossa!

* “Gosto de me mudar, de desafios. Nunca quis parar muitos anos na mesma cidade. Para sempre é muito tempo. Mas não faço planos. Vim para o Rio e parei. Por enquanto, é isso. Esse intercâmbio de chefs é bom pra gente e para a empresa. Vim sem expectativas porque não conhecia o Brasil. Achava que era mais ou menos parecido com o México, de onde é minha mulher, que aliás é ótima cozinheira. Ela está adorando o Rio. Não gosta de frio, e sim dos 35, 40 graus.”

* Vem conhecer alguns dos pratos de Luca – e saber mais detalhes sobre o chef –  aqui embaixo na nossa galeria de fotos! (Por Michelle Licory)

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