Por Michelle Licory
Stephanie Sigman é amante de Wagner Moura na série “Narcos”, da Netflix, na qual ele interpreta Pablo Escobar. A personagem da atriz é inspirada em Virginia Vallejo, famosa jornalista colombiana que se envolveu com o traficante, foi ameaçada de morte e acabou pedindo asilo político nos Estados Unidos, onde vive até hoje. Glamurama bateu um papo com Sephanie, que é também a nova Bond Girl. Ela estrela o filme “007 contra Spectre”, que estreia em novembro.
“Química até demais”
“Wagner é um excelente ator, adoro ver como ele se transforma nesse personagem. Foi maravilhoso e fácil trabalhar com ele, um profissional generoso. Estou impressionada com seu talento. Ainda por cima, ele está atuado em espanhol! E olha que ele fala muito na série. Não é algo fácil de ser feito. E Wagner tem muita energia, fala com todo mundo no set… Se diverte. A gente tem muita química trabalhando e acho que dá pra ver isso nas cenas. Química até demais. Ela não é uma amante convencional. O que eles têm é único. Eu diria, sim, que os dois vivem uma história de amor. Honestamente, acho que são mesmo apaixonados – mesmo que estejam mais apaixonados cada um por seu próprio ego. São ambiciosos, querem mais poder… O que é interessante – e sexy”.
“Bonito por dentro”
“Eu e Wagner construímos uma bela amizade. Ele é um cara nobre, bom caráter e bonito por dentro. Uma pessoa incrível. O admiro como ser humano”.
“Estando apaixonada”
“Pesquisei bastante sobre Virginia Vallejo e Pablo, como ela perseguia o mundo dele. Escreveu até um livro, ‘Loving Pablo, Hating Escobar’. Lá tem bastante informação. Wagner também leu… Virginia era muito autoconfiante e uma mulher bastante popular, como uma celebridade mesmo nos anos 80 na Colômbia. Não a conheci, não a procurei. Achei que não era necessário. Mas, na minha opinião, a única maneira de uma mulher ir tão fundo com um homem desses, com tanta coragem, é realmente estando apaixonada”.
Sobre José Padilha, diretor de “Narcos”
“Já conhecia o trabalho do Padilha. Assisti aos dois ‘Tropa de Elite’. O primeiro é meu preferido, mas os dois são bons, o que me deixou bastante animada em trabalhar com ele. Acho incrível como ele carrega o filme e coloca uma perspectiva… O espectador se sente dentro da história! Acho que é essa a assinatura dele, uma característica muito interessante também para a nossa série”.
Bond Girl
“No filme do 007, não diria que minha personagem é vilã. É incerto. Diria que é ambígua, como em ‘Narcos’. É meu primeiro personagem que está no limite de ser vilã, e não vítima. Gosto disso, é divertido. Por que não passar para o lado obscuro? Todo mundo tem um lado obscuro. Estou superempolgada e agradecida por esse papel de Bond Girl. Doida para ver no cinema…”
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