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Leonardo DiCaprio || Créditos: Getty Images
Leonardo DiCaprio || Créditos: Getty Images

Leonardo DiCaprio completa 43 anos neste sábado, mas apesar da idade muitas das fãs dele ao redor do mundo ainda o veem como um eterno ídolo teen. Justiça seja feita, Leo continua fazendo jus ao estilo “garotão” de seus tempos de “Leomania”, como ficou conhecida a época em que ele dominava o noticiário e atraía multidões por onde
passava, seja pela maneira despojada de se vestir quando não está em um tapete vermelho, seja pelas baladinhas que frequenta vez por outra com amigos da adolescência, ou ainda por causa dos namoros ioiôs que acumula no currículo, sempre com modelos bem mais jovens.

Mas o astro de “Titanic”, que finalmente venceu um Oscar em 2016 por sua atuação em “O Regresso”, não somente é um dos atores mais cheios de projetos em andamento de Hollywood, mas também um dos mais respeitados de lá. A seguir, a gente lembra os 3 momentos que transformaram Leo em ícone da telona. Confira:

Cameron e DiCaprio nos bastidores das gravações de “Titanic” || Créditos: Reprodução

O papel principal no maior blockbuster da história

Em 1996, quando atuou na versão moderna de “Romeo + Juliet” sob a batuta de Baz Luhrmann, Leo já era um grande nome da indústria. Mas nessa época o público dele era formado majoritariamente por adolescentes, que costumam ser fãs fieis até que surgisse um novo ídolo. Para evitar cair no ostracismo que vitimou tantos antes dele, o ator aceitou, depois de muita insistência, o convite que recebeu de James Cameron para protagonizar “Titanic”, na época o filme com o maior orçamento da história e o de maior bilheteria até 2009, quando perdeu o título para “Avatar”, outra fita dirigida por Cameron. Foi graças ao sucesso da superprodução que ele entrou para o time dos atores mais bem pagos de Hollywood, com salário por trabalho na casa dos US$ 20 milhões (R$ 65,5 milhões), e também em um dos mais disputados de lá.

O ator com Scorsese no set de “Gangues de Nova York” || Créditos: Reprodução

A parceria de sucesso com Martin Scorsese

No início dos anos 2000, no entanto, DiCaprio passou a ter interesse nos papéis que lhe trariam mais chances de ganhar prêmios. Ao mesmo tempo, Martin Scorsese estava em busca de um grande nome para estrelar aquele que é considerado um de seus melhores filmes até hoje: “Gangues de Nova York”. Daí até um eventual encontro deles ser orquestrado por amigos em comum foi um pulo. E dá até pra dizer que o relacionamento dos dois é o mais duradouro que o ator teve com alguém que não é membro de sua família. A dupla Leo+Scorsese já trabalhou junta em pelo menos seis projetos e vem mais por aí. O sucesso da parceria se traduz em números: as bilheterias somadas dos filmes deles ultrapassam a marca de US$ 1,3 bilhão (R$ 4,25 bilhões).

Iñarritu orienta DiCaprio em uma locação de “O Regresso” || Créditos: Reprodução

Antes tarde do que nunca, o Oscar!

O Oscar que Leo decidiu que merecia ganhar lá no início dos anos 2000 veio em 2016, quando ele recebeu a estatueta por “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu. Elogiadíssimo pela crítica, o filme também foi um grande sucesso, com mais de US$ 533 milhões (R$ 1,74 bilhão) em ingressos vendidos em todo o mundo. DiCaprio, é claro, teve direito a uma fatia do lucro multimilionário. Em seu discurso de agradecimento, o ator, que a essa altura contava com seis indicações ao prêmio, aproveitou para falar sobre a causa que abraçou há anos: a luta pela salvação do planeta, já que “O Regresso” é ambientado em lugares selvagens que, segundo ele, foram difíceis de encontrar. “O aquecimento global é coisa séria, está acontecendo e é uma ameaça para todos nós”, disse. (Por Anderson Antunes)

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