Muito antes de Calvin Harris, Diplo, Tiësto e Skrillex – apenas para citar alguns dos nomes que dominam a cena da música eletrônica no mundo atualmente – havia Richard Melville Hall, mais conhecido pelo nome artístico Moby, que adotou em homenagem ao parente distante Herman Melville (o autor do clássico “Moby Dick”).
Aos 52 anos, que completa nesta segunda-feira, o DJ americano continua mais relevante do que nunca e, naquela que já se tornou sua marca registrada, tão chegado a excentricidades quanto nos tempos em que buscava inspiração nos hits de Diana Ross para escrever suas batidas.
Uma prova disso é o livro de memórias que ele lançou no ano passado – “Porcelain” – no qual, ao contrário dos colegas, deixa de lado as glórias para falar somente de seus tempos antes da fama, nos quais faz revelações interessantes. A seguir, confira 3 dos segredos que Moby conta na obra!
Ele já foi “sem-teto” e morou em um prédio invadido
Antes de se mudar para Nova York no fim da década de 1980, Moby viveu uma temporada em Stamford, no estado americano de Connecticut. Sem ter emprego fixo, morou durante meses em um prédio antigo e abandonado na região industrial da cidade que no século 19 abrigou uma fábrica de fechaduras e onde só conseguiu ficar porque subornou os guardas do local com US$ 50 (R$ 154) mensais. Na época, o DJ só tomava banho quando visitava a mãe ou a namorada.
“Feeling So Real” foi lançado em meio a muitos dramas…
Um dos maiores sucessos de Moby, a música de 1994 chegou ao mercado em meio a muito drama e estresse. Tudo por conta de um coro de várias vozes que fazia parte do hit e cujos donos pediam uma grana alta para liberar os direitos. Como ninguém chegou a um acordo, a solução foi substituir o trecho com um vocal da cantora Myim Rose, amiga do DJ. O resultado não somente ficou melhor do que o esperado como ainda transformou Myim em estrela do dia pra noite.
O fracassado álbum “Animal Rights” é um dos favoritos de Axl Rose
Em 1996, Moby deu um tempo na música eletrônica e quando lançou “Animal Rights”, no qual flerta com o punk hardcore que costumava ouvir quando era criança e defende algumas das causas nas quais acredita, como os direitos dos animais. Massacrado pela crítica especializada, o trabalho foi considerado um equívoco, mas tem pelo menos um fã famoso: Axl Rose, que na época mandou uma mensagem para Moby dizendo que não parava de ouvir as faixas do álbum de madrugada.
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