Björk, que já foi considerada a celebridade mais excêntrica do mundo (quem não lembra do figurino de cisne dela no Oscar de 2001?), tem grandes chances de protagonizar um dos maiores revivals da história recente do showbiz já em abril do próximo ano, quando a cantora fará um show na aguardadíssima inauguração do centro de artes The Shed, parte do complexo Hudson Yards que está sendo construído desde de 2006 em Nova York sob o comando do bilionário Stephen Ross.
A produção recebeu o título de “Cornucopia”, e está sendo preparada em segredo pela estrela islandesa junto com o pessoal do The Shed, que custou US$ 500 milhões (R$ 1,88 bilhão) e promete revolucionar o cenário cultural da Big Apple. Avessa a falar com a imprensa, Björk – que completa 53 primaveras nesta quarta-feira – se limitou a dizer em um comunicado que soltou há alguns dias que a performance será a “maior e mais elaborada” de toda sua carreira.
O mesmo entusiasmo foi ecoado em uma entrevista recente que Alex Poots, diretor artístico do The Shed, deu ao “Variety” na semana passada. Segundo o executivo, o show misterioso de Björk servirá para dar uma ideia da proposta exata do empreendimento, e contou inclusive com a participação de gente da Broadway. “Será uma honra para nós tê-la logo no início de nossas atividades”, disse Poots.
“Cornucopia” será baseado no último álbum de Björk, o “Utopia”, que foi lançado há um ano. No caso da versão para NY, a direção será do inglês John Tiffany, vencedor de dois prêmios Tony (o Oscar do teatro) e de um Olivier Award. A coerografia será de Bruno Poet, expert no assunto, e o custo total foi estimado em mais de US$ 10 milhões (R$ 37,6 milhões), cifra comparável apenas aos valores envolvidos nas produções de poderosas como Madonna e afins. (Por Anderson Antunes)
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