Angelina Jolie disse certa vez que pode até ter vivido seus momentos de imprudência ao longo da vida, mas jamais foi uma rebelde sem causa. Faz sentido, já que a carreira daquela que é hoje uma das maiores atrizes de Hollywood (onde também atua como cineasta e produtora) – e que nesse domingo (4) completa 48 primaveras – foi moldada em grande parte em seu comportamento único e em suas escolhas polêmicas.
GLMRM selecionou alguns dos momentos da vida da estrela que evidenciam a transformação dela de “bad girl” para musa do cinema.
Tá no sangue
Filha da atriz Marcheline Bertrand, já falecida, e do ator Jon Voight, Jolie é descendente distante, pelo lado do pai, dos iroqueses, um grupo nativo americano. Os iroqueses eram conhecidos pelo estilo de vida nômade, por serem amplamente matriarcais e por viverem em uma sociedade desprovida de leis e política, porém justa.
Ousada desde novinha
Aos 14 anos, Jolie convidou seu então namorado para morar com ela na casa de seus pais. Quem teve essa ideia, na verdade, foi a mãe dela, que permitiu na esperança de que a filha passasse mais tempo em casa e, por consequência, longe de baladas e das drogas. Na mesma época, a ex-mulher de Brad Pitt abandonou o curso de atuação que frequentava no tradicional Lee Strasberg Theatre Institute, em Los Angeles, para estudar embalsamamento, e seu sonho era se tornar agente funerária. Dois anos mais tarde, rompeu com o namorado e decidiu voltar a ser atriz.
Um pé no mundinho
Foi por pouco que Jolie não se tornou supermodelo: aos 16 anos ela passou a integrar o casting da agência Finesse Model Management, mas seu estilo “dark” não fazia muito sucesso com os clientes. Ainda assim, e depois de já estar estabelecida no cinema, ela estrelou campanhas para grandes marcas de moda dignas de uma Gisele Bündchen e interpretou uma rainha das passarelas na telona.
Personagens complexos
Os dois primeiros grandes papeis de destaque de Jolie no cinema foram em filmes sobre jovens problemáticas. Em “Gia,” de 1998, ela interpretou a modelo Gia Marie Carangi, que morreu aos 26 anos de complicações causadas pela Aids. Um ano depois, em 1999, a atriz viveu uma paciente psiquiátrica em “Garota, Interrompida”, atuação que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Dublês pra que?
Já estabelecida em Hollywood, Jolie se tornou uma das atrizes mais bem pagas do cinema graças a atuações em filmes de ação, como na série “Lara Croft”. Nessas produções ela sempre faz questão de filmar as cenas mais perigosas sem a participação de dublês.
Estrela de ação
Em 2004, justamente por conta de sua facilidade com as cenas de ação, Jolie foi escalada para o filme “Sr. e Sra. Smith” junto com Brad Pitt. Os dois logo se apaixonaram, apesar de Brad estar casado com Jennifer Aniston na época. O resto é história. No auge do sucesso de “Friends,” a atriz era a namoradinha da América, e Jolie chegou a ser vista como destruidora de lares. A relação durou até 2016, quando Jolie e Pitt decidiram se divorciar.
Hora extra fazendo o bem
Jolie, que costuma doar um terço de seus ganhos para a caridade, já foi embaixadora da Boa Vontade pela ONU, e hoje é uma das correspondentes internacionais da entidade. Ela também já recebeu vários prêmios por seu trabalho social, e é cidadã do Camboja, título que recebeu do rei do país, Norodom Sihamoni, além de ser cidadã honorária da União Europeia. Esse lado mais generoso da atriz foi fundamental na reconstrução da imagem dela ao longo dos últimos anos, e hoje a torna uma das celebridades mais admiradas do mundo.
Rumo ao espaço
Além de tudo isso, Jolie tem licença para pilotar avião e é dona de um Cirrus SR22, um monomotor que custa cerca de US$ 500 mil (R$ 2,48 milhões). Em breve ela também se tornará uma das primeiras pessoas a ver a terra do espaço a bordo da aeronave Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson.
Quebrando paradigmas
A mais recente empreitada da atriz é o Atelier Jolie, marca de moda lançada em meados de maio. Como tudo que tem seu toque, a grife tem um grande diferencial: suas roupas, acessórios e afins serão assinados estilistas anônimos e fabricadas com materiais sustentáveis, sendo que o lucro total será revertido para a caridade. Trata-se de uma inovação tão grande no mundo das celebridades que muitas outras que também possuem marcas próprias já se apressaram para torná-las mais bem vistas no quesito humanitário, como a da megastar.
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