No aniversário de 65 anos de Bill Gates, os números – e as cifras! – por trás de seu sucesso

Bill Gates ||| Créditos: Reprodução

Bill Gates está ficando mais velho nessa quarta-feira, dia em que completa 65 primaveras, das quais há 34 ele é bilionário. Sim, o empresário mais famoso da nossa época entrou para o clube dos dez dígitos aos 31 anos, e errou para melhor e por algumas casas decimais uma previsão que fez aos seus professores quando ainda era apenas mais um aluno brilhante em Harvard – na época, o cofundador da Microsoft disse que se tornaria milionário aos 30 anos.

Geralmente mais lembrado por suas conquistas e pelos presentes que já deu para a humanidade, Gates se tornou uma espécie de vilão dos últimos tempos em razão de uma previsão que fez no passado, quando afirmou sem medo de errar que o mundo não estaria preparado para uma pandemia.

Foi o suficiente para que inúmeras teorias conspiratórias surgissem recentemente na internet dando conta que o terceiro homem mais rico do mundo (depois de Jeff Bezos e Bernard Arnault) causou a pandemia de Covid-19, só para lucrar com a venda das vacinas feitas a toque de caixa para controlar a doença.

Mas Glamurama deixou essas besteiras de lado para fazer um raio-x da biografia de Gates de um jeito que ele mesmo costuma analisar as situações em que se encontra: através dos números, e nesse caso também das cifras. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

1 – Se fosse um país, e graças à sua fortuna de US$ 114,8 bilhões (R$ 655,5 bilhões), Gates seria a 59ª nação mais rica do mundo, acima do Equador.

2 – A fortuna pessoal angariada por ele em vida, no entanto, não vai para o bolso de seus três filhos, já que após a morte do bilionário cada um deles deverá receber “apenas” US$ 10 milhões (R$ 57,1 milhões), e o restante será doado para as obras de caridade que ele apoia.

3 – Por meio da fundação Bill & Melinda Gates, dirigida por Gates e por sua mulher, Melinda Gates, o bilionário investe pesado nas pesquisas pela cura ou em vacinas de doenças que afetam principalmente os países mais pobres. Graças aos tratamentos de saúde inteiramente bancados pela entidade, mais de 6 milhões de vidas já foram salvas por ele. A propósito, a fundação investe mais em saúde anualmente do que a Organização Mundial de Saúde, e seu fundador prometeu usar muitos de seus bilhões para encontrar uma vacina ou até mesmo uma cura para o novo coronavírus o quanto antes possível. E quando isso acontecer, nenhum centavo será cobrado de ninguém.

4 – A pontuação de Gates no exame SAT, o equivalente ao vestibular brasileiro, foi 1590. A nota máxima do exame é 1600.

5 – Ao longo de sua vida, Gates já doou mais de US$ 60 bilhões (R$ 342,6 bilhões), uma soma sem precedentes na história.

6 –  A mansão de Gates em Medina, Washington, custou US$ 63,2 milhões (R$ 360,9 milhões) para ser construída e hoje vale US$ 147,5 milhões (R$ 842,2 milhões). A propriedade de 6,1 mil metros quadrados conhecida como Xanadu 2.0, em referência à icônica mansão de Charles Forster Kane em “Cidadão Kane”, gera impostos anuais de mais de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões). Mas ele se arrepende de tê-la construído, o que afirma ter feito em um momento de deslumbre.

7 –  Antes do surgimento da atual crise sanitária, Gates era um dos defensores de uma teoria segundo a qual até 2035 não haverá nenhum país pobre no mundo.

8 – Se quisesse gastar US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) por dia, Gates teria o suficiente para bancar o orçamento milionário pelos próximos 314 anos.

9 – Em 1994, Gates pagou US$ 30 milhões (R$ 171,3 milhões) pelo Codex Leicester, uma compilação de textos e desenhos de Leonardo da Vinci coletados entre 1508 e 1510 sobre assuntos variados como astronomia, meteorologia, cosmologia e paleontologia. Algumas das páginas da obra foram incluídas na versão de 1995 do Windows, da Microsoft, como papel de parede.

10 –  Apesar de ter cofundado a Microsoft, desde 2014 Gates não é mais o maior acionista da empresa, cujas ações mantidas por ele hoje representam pouco mais de 10% de seu patrimônio. Com menos de 3% do capital da fabricante de softwares, ele vendeu mais de US$ 40 bilhões (R$ 228,4 bilhões) em ações da Microsoft entre 1994 e 2014, basicamente para pagar impostos ou repassar fundos para a Bill & Melinda Gates Foundation. Atualmente, seus ativos são controlados pela holding Cascade Investment LLC, que investe nos mais variados setores da economia e não faz muito tempo chegou a ter uma quantidade considerável de ações da Petrobras.

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