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Natalie Portman || Créditos: Getty Images
Natalie Portman || Créditos: Getty Images

Um dos melhores filmes independentes do ano, segundo quem entende do assunto, corre o risco de passar despercebido do grande público por conta do lobby da poderosa indústria pecuarista americana. A produção em questão é o documentário “Eating Animals” (“Comendo Animais”), baseado no bestseller de mesmo nome lançado em 2009 pelo escritor Jonathan Safran Foer.

Caso típico de obra literária que causa barulho, o livro trata da questão dos direitos dos animais e o que isso significa em um mundo industrializado, e se tornou uma espécie de “bíblia” entre seus leitores, em geral membros da turma dos veganos. Uma dessas leitoras é Natalie Portman, que não come carne desde os oito anos e, depois de manter contato com Foer, decidiu adaptar o texto dele para a telona.

Em parceria com o produtor Christopher Quinn, ela concluiu o projeto no início do mês passado, com a estreia de “Eating Animals” no Festival de Cinema de Telluride, no Colorado, para um público que aplaudiu o filme de pé depois de uma sessão especial. Pete Hammond, do site “Deadline”, classificou o longa como “um soco no estômago” e chegou a dizer que considerou abrir mão de comer carne depois de assisti-lo.

É o tipo de recepção que costuma atrair compradores de ingressos, exceto pelo fato de que Natalie e cia. têm encontrado dificuldades para colocar a fita em cartaz nos cinemas dos Estados Unidos em razão das pressões contrárias dos fazendeiros de lá. A última esperança da atriz, que além de produtora também e a narradora de “Eating Animals”, é receber uma indicação ao Oscar de Melhor Documentário. E ela, é claro, já trabalha para isso. (Por Anderson Antunes)

 

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