Nascidos um para o outro: e se o Facebook, que quer produzir conteúdo, comprar a Netflix?

O que será que Mark Zuckerberg acha disso? || Créditos: Getty Images

A aquisição recente da 20th Century Fox pela The Walt Disney Company, algo que pode eventualmente atrapalhar os planos de expansão da Netflix, ressuscitou um plano que há anos é discutido tanto em Wall Street quanto no Vale do Silício: por que o Facebook, com um valor de mercado de US$ 517 bilhões (R$ 1,72 trilhão), não compra a gigante do streaming, avaliada em pouco mais de US$ 82 bilhões (R$ 272,2 bilhões)?

Um dos consultores de negócios mais respeitados do país, Tim Bajarin defendeu a ideia em um artigo que publicou na “PC Magazine” que voltou a a circular nas redes sociais de lá na semana passada, quando a transação de US$ 52,4 bilhões (R$ 174,6 bilhões) foi anunciada. Em seu texto, ele explica que a extinção dos canais de TV como os conhecemos é uma questão de tempo e que o Facebook tem tudo para herdar o público orfão, já que conta com mais de 1,5 bilhão de usuários ativos.

O profissional também lembra que Mark Zuckeberg, cofundador e CEO do site de relacionamentos, já deixou bem claro que a produção de conteúdo de entretenimento está em seus planos para médio prazo, o que indica que a Netflix seria a presa ideal para ele, uma vez que atua justamente na área. Isso sem falar nas tecnologias de realidade virtual em jogo: o Oculus Rift, o equipamento de VR que é considerado a joia da coroa do Facebook, perfeito para assistir séries e filmes distribuídos online.

“Dá pra ver como esta seria uma forma atrativa para ajudar o Facebook a crescer ainda mais e manter mais pessoas em sua plataforma por longos períodos de tempo. E de quebra ainda poderia exibir ainda mais anúncios de todas as maneiras possíveis, é claro”, Bajarin explica. Resta saber se o bilionário de 33 anos anos concorda… (Por Anderson Antunes)

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