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A prisão de André Esteves nesta quarta-feira marcou a primeira vez que um bilionário foi parar atrás das grades no Brasil. Atualmente na 15ª posição na lista dos homens mais ricos do país, Esteves é dono de uma fortuna estimada em US$ 2,1 bilhões (R$ 7,9 bilhões). O fato é incomum em todo o mundo, uma vez que o número de membros do clube dos dez dígitos que já foram presos até hoje é bastante pequeno. Glamurama selecionou cinco bilionários que, assim como Esteves, não conseguiram utilizar o dinheiro e o poder que possuíam para evitar seus eventuais encarceramentos. Confira:

Wong Kwong Yu, China

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Caso raro de bilionário que conseguiu manter a fortuna mesmo após ser preso, Wong está atrás das grades desde 2010, quando foi condenado a cumprir uma pena de 14 anos por crimes como insider trading e obstrução da justiça. Fundador e principal acionista de uma empresa de varejo especializada na venda de eletrodomésticos, ele viu sua fortuna pessoal cair dos US$ 7,1 bilhões (R$ 26,7 bilhões) que chegou a ter em 2009 para os atuais US$ 1,75 bilhão (R$ 6,6 bilhões), em parte por causa dos danos causados por sua prisão aos negócios que ele controla.

Mikhail Khodorkovsky, Rússia

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Khodorkovsky já foi o homem mais rico de seu país e o 15º mais rico do mundo. No auge de seus negócios, a maioria na indústria do petróleo, ele chegou a ter US$ 15 bilhões (R$ 56,4 bilhões). A sorte dele mudou por volta de 2003, quando foi acusado de fraude fiscal e evasão de divisas pelo fisco russo. Condenado no mesmo ano, ele permaneceu em cárcere até 2013, após receber o perdão judicial do presidente Vladimir Putin. No final do ano passado, em uma das raras entrevistas que concedeu até hoje, Khodorkovsky afirmou que sua fortuna pessoal hoje não passa de US$ 100 milhões (R$ 376,8 milhões).

Raj Rajaratnam, Sri Lanka

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Condenado há quatro anos a passar 11 anos atrás das grades após ser considerado culpado nos Estados Unidos pelos crimes de conspiração e fraude de valores mobiliários naquele que é considerado o maior caso de insider trading da história, Rajaratnam, que fez fortuna com hedge funds, atualmente cumpre pena em uma prisão federal de Massachusetts. A pena é a maior aplicada até hoje em um caso de insider trading. Além disso, Rajaratnam ainda teve que pagar multas que totalizaram mais de US$ 150 milhões (R$ 565,2 milhões) e viu a maior parte de sua fortuna, que chegou a US$ 1,8 bilhão (R$ 6,8 bilhões) em 2009, evaporar.

Alfred Taubman, Estados Unidos

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Magnata da indústria norte-americana de shopping centers e ex-presidente do conselho de administração da casa de leilões Sotheby’s, passou nove meses atrás das grades em 2002 por supostamente ter participado de um esquema de fixação de preços. Taubman, que sempre afirmou ser inocente, chegou a publicar um livro em 2007 com sua versão da história. Em seus últimos anos de vida, ele também abraçou a filantropia, e doou mais de US$ 470 milhões (R$ 1,8 bilhão) para várias instituições. Morto em abril, ele deixou uma fortuna de US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões) para seus herdeiros.

Allen Stanford, Estados Unidos

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Figura proeminente no mercado financeiro internacional desde os anos 80, Stanford foi acusado de criar um esquema Ponzi em 2009, e eventualmente considerado culpado de várias acusações ligadas ao caso. Em 2012, ele foi condenado a 110 anos de prisão, e atualmente cumpre a sentença na Flórida. Na época da descoberta dos crimes, sua fortuna pessoal era de US$ 2 bilhões (R$ 7,5 bilhões), ou apenas uma pequena fração dos US$ 18,5 bilhões (R$ 69,7 bilhões) em multas que ele recebeu pelas fraudes cometidas. (Por Anderson Antunes)

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