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A partir do momento que um escritor publica uma obra, ela não lhe pertence mais. Pertence ao mundo. Claro que não estou falando de direitos autorais, mas no sentido de que uma vez nas mãos dos leitores, a história será lida de diversas formas, os personagens amados ou odiados de acordo com a leitura que cada um fizer. É assim que as tramas se proliferam e os personagens adquirem múltiplas facetas. Da mesma forma, cada um pode imaginar a seu bel-prazer uma continuação para a história. Eis o poder da literatura!
O argentino Alejandro Guillermo Roemmers parece ter opinião semelhante a minha. Tanto é que resolveu escrever a continuação do clássico da literatura universal “O Pequeno Príncipe”. Inspirado na história de Saint-Exupéry, Roemmers produziu uma fábula sobre a volta do Pequeno Príncipe, já adolescente, para a Terra: “O Retorno do Jovem Príncipe”, que a Fontanar vai lançar no Brasil em breve. Diga-se: com o aval da Fundação Antoine de Saint-Exupéry.
E vale lembrar que a experiência de Roemmers não é inédita. Recentemente, o sueco Frederik Colting, decidiu contar como é a vida de Holden Caufield, o protagonista de “O Apanhador no Campo de Centeio”, aos 76 anos, no livro “60 Anos Depois – Do Outro Lado do Campo de Centeio” (Verus), dessa vez causando protestos de J.D. Salinger, autor da história original.
Colting relata as perambulações por Nova York de Mr C – como agora Holden Caufield é chamado – depois que ele decide pular os muros da instituição e deixar aflorar novamente toda sua rebeldia. Em uma passagem, Mr C. vai a Cornish, em New Hampshire, para encontrar ninguém menos que o próprio J.D. Salinger.

O tempo passou para “O Pequeno Príncipe” e para “O Apanhador no Campo de Centeio”

OS MAIS VENDIDOS NA VILA  -5 a 12/2
Ficção

1. “Fora de Mim”, Martha Medeiros (Objetiva)
2. “Queda de Gigantes”, Ken Follett (Sextante/GMT)
3. “Solar”, Ian McEwan (Cia. das Letras)
4. “A Ilha Sob o Mar”, Isabel Allende (Bertrand Brasil)
5. “2666”, Roberto Bolaño (Companhia das Letras)
6. “O Aleph” Jorge Luis Borges (Companhia das Letras)
7. “A Elegância do Ouriço”, Muriel Barbery (Companhia das Letras)
8. “Equador”, Miguel Souza Tavares (Nova Fronteira)
9. “Meio Intelectual, Meio de Esquerda”. Antonio Prata (Editora 34)
10. “Pedro Paramo & Chão em Chamas”, Juan Rulfo (Record)
Não-ficção
1. “1822”, Laurentino Gomes (Nova Fronteira)
2. “Só Garotos”, Patti Smith (Cia das Letras)
3. “1808”, Laurentino Gomes (Planeta)
4. “Vida – Autobiografia de Keith Richards”, Keith Richards (Globo)
5. “Mil Dias na Toscana”, Marlena de Blasi (Sextante)
6. “Os Últimos Dias dos Romanov”, Helen Roppaport (Record)
7. “Vaudeville – Memórias”, Ricardo Amaral (Leya)
8. “Churchill”, Paul Johnson (Nova Fronteira)
9. “Panelinha – Receitas que Funcionam”, Rita Lobo (Senac São Paulo)
10. “3096 Dias”, Natasha Kampusch (Verus)

por Anna Lee

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