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BLOOMSDAY

Há discordâncias sobre quando o Bloomsday – este 16 de junho – passou a ser comemorado por conta do livro “Ulisses”, do escritor irlandês James Joyce (1882-1941). Neste dia é feriado oficial na Irlanda e, em vários lugares do mundo, a data é lembrada por amantes da literatura.

Alguns dizem que foi a partir de 1925, três anos após a primeira publicação do livro, outros, que teria sido após a morte de James Joyce, na década de 1940. E ainda há os que acreditam ter sido a partir do quinquagésimo aniversário do dia 16 de junho de 1904, o único dia em que transcorre toda a ação do romance: a odisséia do personagem Leopold Bloom por Dublin (Irlanda), relatada em cerca de 900 páginas. Ele é um judeu cristianizado que vive de intermediar anúncios publicitários entre as casas de comércio e os jornais, sendo por causa dele que a data recebeu o nome de Bloomsday.

Ao longo dessa odisséia, a obra acompanha também as andanças do jovem poeta Stephen Dedalus – protagonista do romance anterior de Joyce, “Retrato do Artista Quando Jovem”, e de Molly, a mulher adúltera de Bloom. E, além destes três personagens principais, ainda desfilam pelo romance uma série de figuras secundárias de Dublin, no que se pode considerar a mais veemente representação de uma cidade feita até hoje na literatura universal.

Joyce passou de 1914 a 1921 escrevendo sua obra-prima, quando viveu em Trieste (Itália), Zurique (Suiça) e Paris (França), e esta se tornou um divisor de águas literário. Não há dúvida de que existe um antes e um depois de “Ulisses”, pelas transgressões de linguagem propostas pelo autor.

Vamos comemorar!

Bloomsday: uma homenagem a “Ulisses”, de James Joyce

Por Anna Lee

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