O mais rico entre todos os pré-candidatos, democratas e republicanos, que estão corrida pela Casa Branca, Michael Bloomberg pagou nada menos do que US$ 10 milhões (R$ 40,7 milhões) por um anúncio de 60 segundos que vai ao ar no intervalo do próximo “Super Bowl”, em 2 de fevereiro. O “break” do maior evento esportivo dos Estados Unidos é o mais caro da televisão americana, e a cifra desembolsada pelo ex-prefeito de Nova York não inclui os custos de produção do comercial.
Já o conteúdo do filminho trará um ataque dos mais pesados a Donald Trump, que ainda não foi oficialmente confirmado como o candidato republicado para a presidência nesse ano mas provavelmente vai disputar a reeleição. A ideia de Bloomberg e de seu time de assessores é mostrar que muitas das promessas do atual presidente dos EUA em sua campanha de quatro anos atrás não foram cumpridas, principalmente aquelas ligadas à infraestrutura e à saúde.
Cifras dessas magnitude não são comuns mesmo nas campanhas por cargos públicos americanas, que são de longe as mais caras do mundo. E principalmente porque os interessados em despachar no Salão Oval geralmente optam por pagar por comerciais regionais e não nacionais, como foi o caso de Bloomberg, cuja fortuna pessoal é estimada em US$ 57,1 bilhões (R$ 232,3 bilhões), bem mais do que os US$ 3,1 bilhões (R$ 12,6 bilhões) atribuídos a Trump. (Por Anderson Antunes)
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