Um dos maiores comerciantes de pedras preciosas do mundo, o multimilionário israelense Ehud Arye Laniado morreu no último sábado, aos 65 anos, em uma clínica de Paris, supostamente em decorrência de complicações após uma bioplastia. A morte foi confirmada nessa quarta-feira por representantes da empresa dele, a Omega Diamond, mas a causa não foi revelada. Na mídia francesa, o comentário é que Laniado – que era conhecido como “rei dos diamantes” e também como “o argentino”, em razão do bronzeado forte que lhe dava um ar de dançarino de tango -, teria sido submetido a um procedimento de aumento peniano feito com polimetilmetacrilato, o popular PMMA.
Envolvido em praticamente todas as grandes transações de diamantes feitas nos últimos anos, Laniado morava em Mônaco, em uma cobertura de US$ 50 milhões (R$ 189 milhões) no coração da Avenue Princesse Grace, e sempre foi presença constante nas altas rodas da Europa e dos Estados Unidos. Um dos maiores negócios dele foi a venda do diamante “Blue Moon”, em 2015, por US$ 68 milhões (R$ 257 milhões). O comprador foi o bilionário chinês Joseph Lau, que deu a joia de presente para sua filha de 7 anos. (Por Anderson Antunes)
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