Morreu, nesta quinta-feira, aos 96 anos, Nelson Sargento, um dos maiores sambistas do Brasil. Ele foi mais uma vítima da Covid-19. Presidente de honra da Mangueira, Sargento foi diagnosticado com o coronavírus na última sexta-feira, quando foi internado. Personagem icônico do samba, Sargento foi cantor, compositor, pesquisador, artista plástico, ator e escritor. Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Daniel Gonzaga e Rô Fonseca foram alguns de seus parceiros na música.
Nos anos 1960, ele integrou o grupo A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho.
Em 2019, Sargento desfilou como Zumbi dos Palmares no enredo “Histórias para ninar gente grande”, que deu o último título do Carnaval para sua escola do coração, a Estação Primeira de Mangueira. “Enquanto os meninos que moram dentro da minha cabeça estiverem na ativa, continuarei fazendo algumas coisas”, disse ele sobre seu ‘pique’ em entrevista na época.
Nelson Sargento deixa a mulher, Evonete Belizario Mattos, e nove filhos. Grande perda para a música e cultura brasileira!
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