Com uma programação voltada para discussões acadêmicas, o terceiro dia da Flip é, até agora, o mais fraco da edição. Com a manhã de sol que fez em Paraty, as palestras ficaram vazias e parece que o público preferiu aproveitar o mar e os passeios pelas ilhas próximas à cidade.
* O dia começou com a palestra de Robert Darnton, de Harvard. Para quem não dá muita bola para best-sellers e faz pose de intelectual, o historiador surpreendeu ao analisar as “dietas literárias” ao longo do tempo e mostrar o quanto os títulos e autores populares são importantes para a existência do livro.
* Já o quadrinista americano Robert Crumb, divertiu os presentes na coletiva de imprensa dele pela ranzinzice. Crumb disse não ter nenhum interesse em tecnologia, que é um artista do século 19 e que prefere lugares em que é um anônimo, sempre com ironia e bom humor. Ele revelou a pessoas próximas que está à procura de música brasileira dos anos 1920 e 1930 e tem tido dificuldade de encontrar.
Em tempo: apaixonado por música, Crumb chegou a faltar em uma palestra, alegando depois que "estava comprando discos numa lojinha muito boa".
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