Esqueça aquela figura do homem alto com cara de mal e misterioso. Os mordomos que o cinema sempre retratou não condizem com a realidade da profissão, que está em alta por conta de séries como “Downton Abbey” e também pela demanda da Ásia. E o sucesso deles é tanto que a BBC mostrou que as escolas de formação de mordomos de Londres estão cada vez mais lotadas.
Uma delas, British Butler Institute, chega a formar 400 mordomos por ano, sendo que metade deles vai trabalhar para as emergentes famílias de classe média na China ou para as famílias reais, sheiks e donos de petroleiras nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita.
Apesar dos homens ainda serem maioria, as mulheres já representam 40% dos formandos. Em média, esses profissionais têm por volta de 40 anos – longe do esteriótipo dos “velhinhos”.
A profissão ainda conta com a figura dos supermordomos que ostentam currículos com trabalhos em hotéis de luxo ou até membros da realeza. E os salários são bem atrativos. Na Grã-Bretanha, os mordomos podem ganhar £50 mil (R$ 290 mil) por ano e no Golfo Pérsico, £ 65 mil (R$ 375 mil). Já os supermordomos superam £ 100 mil (R$ 578 mil) por ano, quase R$ 50 mil por mês.
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