O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, vai interpelar judicialmente o ex-presidente da Andrade Gutierrez, o empresário Otávio Azevedo, preso na Operação Lava Jato. Segundo trechos da delação premiada do executivo publicados na imprensa, Azevedo disse à Polícia Federal ter doado recursos à campanha de Dilma Rousseff, em 2014, fruto de propina. Edinho foi tesoureiro da campanha. O ministro classifica a delação de mentira escandalosa, hipocrisia e invenção para interferir no processo de impeachment. Ele reafirmou que recebeu Azevedo em Brasília, a pedido do empresário, e que na conversa jamais foram mencionados obras e contratos do governo. A empresa definiu os valores da doação, afirmou o ministro. “Assumi como ministro somente em 2015. Como eu poderia, portanto, ter atuado em 2014 como articulador de um conluio envolvendo obras e contratos do governo federal? Isso não existe. Esta é uma acusação totalmente descabida e grosseira.”
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