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A princesa Abigail Kinoiki Kekaulike Kawānanakoa || Créditos: Getty Images
A princesa Abigail Kinoiki Kekaulike Kawānanakoa || Créditos: Getty Images

Aos 91 anos, a princesa Abigail Kinoiki Kekaulike Kawānanakoa não é apenas uma das mulheres mais ricas do Havaí como também é a única descendente viva da dinastia que reinou sobre o atual estado americano de 1810 a 1893, antes da anexação pelos Estados Unidos, em 1894. Mas ela não consegue pagar nem a conta de luz atualmente.
Envolvida em uma briga judicial com seus advogados e cuidadores desde meados de 2017, quando sofreu um grave AVC, Abigail – que tem mais de US$ 215 milhões (R$ 692,3 milhões) no banco, segundo a imprensa americana – está sem acesso ao dinheiro por determinação judicial.

O problema começou quando o representante legal de mais de 20 anos dela, James Wright, tentou impedi-la na justiça de cuidar do próprio patrimônio, alocando em um trust fund, ao citar uma suposta falta de capacidade mental. Nos papéis do processo, ele afirma que esteve com a patroa três horas antes do derrame e quando a encontrou novamente depois do ocorrido “se deparou com outra pessoa”. Estaria agindo de boa fé, portanto, em prol de uma velhinha indefesa, e teve seu pedido atendido pelas autoridades.

Mas a versão contada por Abigail nos tribunais é outra, segundo a qual o fiel escudeiro quer se aproveitar de sua idade avançada para lhe tomar os bens à força, num golpe mais antigo que andar pra frente. Acha que é só isso? Pois a história sofreu um revés e tanto em outubro do ano passado, quando a nonagenária multimilionária decidiu subir ao altar com Veronica Gail Worth, uma ex-enfermeira que empregou por 21 anos.

Wright agora voltou sua artilharia contra Veronica, a quem acusa de ser apenas uma “gold digger”, expressão da língua inglesa usada para definir os caçadores de fortunas. O caso está longe de chegar ao fim e uma audiência marcada para o último dia 8 foi cancelada por causa de atritos entre os envolvidos. Enquanto isso, as luzes do Palácio ‘Iolani, uma construção monumental do século 19 onde Abigail mora desde que nasceu, continuam apagadas. Nada de “aloha” por lá. (Por Anderson Antunes)

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