Filho favorito de Elizabeth II, e nesse momento também o mais encrencado, o príncipe Andrew foi o escolhido pela monarca para acompanhá-la em sua entrada na Abadia de Westminster, em Londres, na manhã dessa terça-feira (29), com direito ao toque de trompetistas reais e tudo mais.
Como Glamurama contou na semana passada, Andrew havia confirmado sua presença na missa em memória do príncipe Philip, cuja morte completará um ano no próximo dia 9, e que aconteceu mais cedo na igreja secular, mesmo apesar de ter sido “retirado” da família real recentemente.
Pela ordem protocolar das coisas, o mais apropriado teria sido ver o príncipe Charles, herdeiro do trono e primogênito de Elizabeth II, acompanhado a monarca em sua entrada na abadia nessa terça. Mas segundo a revista americana “People”, ela fez questão de ter Andrew ao seu lado na ocasião.
Parte da imprensa do Reino Unido classificou a escolha da chefe da Casa Real de Windsor de favoritar Andrew nessa terça como um erro, já que pode passar a imagem de que as acusações de que o ex-royal teria participado do esquema de pedofilia do falecido Jeffrey Epstein como “um pecado menor”.
O pai das princesas Beatrice e Eugenie foi, tecnicamente, transformado em plebeu no começo do ano ao perder seu título de Sua Alteza Real em razão de sua participação no escândalo de crimes sexuais envolvendo Epstein, o que torna sua aparição ao lado da mãe ainda mais estranha.
Já Meghan Markle e o príncipe Harry, que queriam ter participado da missa dessa terça mas impuseram como condição para tal receber segurança real, foram esnobados por Sua Majestade. É que pra Elizabeth II, talvez, dizer “tchau e benção” para a monarquia deve ser algo imperdoável.
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