O mercado imobiliário de Nova York já teve dias melhores. Basta dizer que a venda de imóveis residenciais em Manhattan no terceiro trimestre sofreu uma queda de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo um levantamento feito pelas imobiliárias americanas Douglas Elliman Real Estate e Miller Samuel.
A forte desaceleração, segundo os responsáveis pelo levantamento, se explica em parte pela diminuição do número de estrangeiros, principalmente de países emergentes, no cenário imobiliário da Big Apple. Com a China crescendo menos, a queda no preço do petróleo, que afetou a Rússia e o Oriente Médio, e a recessão em alguns países da América Latina, com destaque para o Brasil, os consumidores de alta renda desses lugares que antes buscavam imóveis fora de seus países agora estão controlando mais as finanças.
A boa notícia é que o preço de venda médio dos imóveis em Nova York aumentou 17% entre julho e setembro, chegando a US$ 2,03 milhões (R$ 6,6 milhões). Já o preço médio no trimestre de imóveis de alto padrão novos na cidade foi de US$ 5,4 milhões (R$ 17,5 milhões), um salto de 57%.
Em tempo: apesar de estarem comprando menos imóveis em Nova York e em outras cidades dos Estados Unidos, os brasileiros estão entre os maiores compradores do mercado imobiliário de Lisboa, conforme contamos aqui em setembro. (Por Anderson Antunes)
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