Parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aderiu à militância política e botou a boca no trombone. Uma nota da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, um braço da CNBB, afirma que a abertura de impeachment “carece de subsídios” e está calcada em interesses políticos, não relativos ao bem comum.
Em outra nota, o bispo de Jales, Dom Luiz Demétrio Valentini, não suaviza: “Além de usar e abusar da imunidade parlamentar para encobrir suas trapaças financeiras, o Presidente da Câmara, conspurcado com o lodo de suas ladroeiras, pretende usar suas prerrogativas constitucionais para arrastar a Presidente para a mesma lama em que se vê envolvido”.
Para quem achou pesado para um religioso, tem mais: “Vendo que se afoga, [Eduardo Cunha] tenta puxar para dentro da fossa quem a ele está ligado por laços de ofício constitucional, como se a Constituição fosse um refúgio para quem faz da política um arsenal de expedientes ilícitos”.
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