Paul Allen entrou para a história como um dos fundadores da Microsoft ao lado de Bill Gates. Mas o bilionário, que morreu aos 65 anos em outubro depois de uma batalha de anos contra um linfoma não Hodgkin, também era conhecido como um grande explorador dos mares, e seu maior hobby nos últimos tempos era justamente sair para velejar mundo afora com seu mega-iate de cair o queixo, batizado Octopus.
Entregue em 2003, a embarcação de 126 metros de comprimento foi feita sob medida para Allen pelo estaleiro alemão Lürssen, e acaba de ser colocada à venda pela irmã e única herdeira dele, Jody Allen, por € 295 milhões (R$ 1,31 bilhão). Recentemente reformado pela empresa de engenharia naval alemã Blohm+Voss, o Octopus conta com 13 suítes e tem capacidade para acomodar confortavelmente até 26 hóspedes.
O brinquedinho para poucos também tem cabines suficientes para abrigar um estafe de até 63 pessoas em tempo integral, e um de seus decks foi projetado para ser uma espécie de santuário de seu falecido dono. Há ainda dois elevadores, dois helipontos, e um mini-submarino a bordo com capacidade para até 8 pessoas. Allen, que nunca se casou e não tinha filhos, deixou uma fortuna estimada em mais de US$ 26 bilhões (R$ 105,2 bilhões).
Metade do dinheiro deverá ir para as causas sociais que ele apoiava, e o restante ficará com Jody e servirá para pagar impostos de herança. Além de uma fatia minoritária que tinha na Microsoft, Allen também possuía vários investimentos imobiliários por meio de sua holding, a Vulcan, e dois times profissionais – o Seattle Seahawks (de futebol americano) e o Portland Trail Blazers (de basquete). (Por Anderson Antunes)
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