Quer deixar Matthew McConaughey cheio de insegurança? Então basta convidar o ator para assistir um dos longas dele. “Estou nessa indústria [cinematográfica] há 28 anos. É sempre animador fazer algo novo. Se fico nervoso quando confiro minhas performances? Claro que sim!”, o marido de Camila Alves disse em uma bate papo com Cindy Adams, colunista do “New York Post”. “Olha, a gente passa três meses filmando e no fim tudo o que as pessoas têm acesso são aquelas duas horinhas nos cinemas. E eu sou bastante seletivo [com minhas cenas] porque, às vezes, aquele minutinho que você tá vendo na telona corresponde a 14 horas de um trabalho árduo que eu fiz”.
O que acontece nos bastidores das produções estreladas por McConaughey, aliás, tem rendido assunto nos Estados Unidos. Principalmente depois que o thriller “Calmaria”, no qual ele divide os créditos com Anne Hathaway, fracassou nas bilheterias quando estreou no fim do mês passado, forçando a produtora da fita a divulgar um comunicado para explicar a decisão de não promovê-la.
“Tivemos sempre as melhores intenções com ‘Calmaria'”, explicaram os representantes da Aviron Pictures na nota que, por se tratar de uma confissão de erro pouco comum em Hollywood, acabou causando polêmica. “Estávamos todos muito empolgados com a chance de lançar um filme único e original e também com a oportunidade de trabalhar com atores e cineastas tão talentosos, mas fizemos vários testes com públicos diferentes e em todos os resultados apontaram que o filme ficou abaixo de nossas expectativas e, portanto, ajustamos nosso orçamento de marketing para essa realidade”. (Por Anderson Antunes)
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