Aderbal Pimenta, papel de Marcos Palmeira em “Babilônia”, é preconceituoso, ladrão e… Um sucesso. Em épocas de uma audiência tão reacionária, que boicotou a novela, vai entender porque logo ele agradou tanto, né? A gente foi conversar com o ator sobre o assunto. “Espero que tenha um Sergio Moro que lave a jato o Aderbal. O Brasil não merece que ele acabe a novela nos dando uma banana e fugindo do país [como o personagem de Reginaldo Faria em ‘Vale Tudo’ – cena já reproduzida em ‘Babilônia’ por Beatriz, interpretada por Gloria Pires]. Quero ele enquadrado, e pagando por seus crimes”.
* Sobre a agressividade do prefeito da ficção – eleito com uma “bandeira” cristã – contra homossexuais… “Homofobia: o nome já diz… Fobia quer dizer medo, e quem tem medo no fundo tem dúvida… Acho ridículo. Mas, infelizmente, são tantos casos assim na política. Essa mistura de religião com política é tão perigosa. A questão é que ele é gaiato, e assim ganha a simpatia dos telespectadores, mas temos que abrir o olho. As pessoas se divertem porque ele tem essa escrita de comédia, o que acabou dando leveza para o personagem, mas é um corrupto, homofóbico, um religioso do mal. Precisamos refletir. Tem muito político da vida real dando entrevista como salvador da pátria e na verdade é um lobo em pele de cordeiro”.
* Com tantas mulheres em sua vida, com quem será que Aderbal termina a trama? “A Inês [Adriana Esteves] seria a mulher ideal pra ele… Vamos ver”. Em tempo: reveja aqui embaixo a icônica cena da “banana” do personagem de Reginaldo Faria! (por Michelle Licory)
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