A partir de abril de 2020, o Instituto Moreira Salles estará sob nova batuta: Marcelo Araujo assumirá o posto de superintendente-executivo no lugar de Flávio Pinheiro, no cargo há mais de 11 anos, e deixa a instituição em maio do próximo ano. Até março, Araujo cumprirá compromissos profissionais com a Japan House, dirigida por ele desde outubro de 2018. A sua chegada marca uma nova fase no IMS iniciada com a nomeação, em agosto, de João Fernandes, até então sub-diretor do Museu Reina Sofia de Madri, para o cargo de Diretor Artístico.
Marcelo Araujo e João Fernandes se dividirão entre São Paulo, Rio de Janeiro (onde fica o importante centro cultural do IMS e onde estão todos os seus acervos) e Minas, em Poços de Caldas, onde o Instituto nasceu em 1992.
Num período relativamente curto, o Instituto Moreira Sales acumulou grandes acervos de fotografia, música, literatura e iconografia. Na música, por exemplo, o IMS possui a maior coleção de discos de 78 rpm do país com os primórdios de gravações de música popular brasileira. São mais de 50 mil. Isso sem falar nos arquivos de compositores seminais como Ernesto Nazareth e Pixinguinha.
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