Marcelo Adnet provou mais uma vez que é gênio. Com inteligência e perspicácia acima da média, o que não é novidade, o humorista brilhou no Roda Viva que foi ao ar nessa segunda-feira. Durante a entrevista, conduzida por Vera Magalhães, ele respondeu questionamentos da bancada formada pelo também humorista e escritor Hélio de la Peña, pela humorista Bruna Braga, pelo escritor Antonio Prata, pela jornalista Anna Virginia Ballousier e pelo apresentador Marcelo Tas.
Adnet mandou bem em assuntos diversos. Sobre política se posicionou como um progressista convicto. “Me considero de esquerda, sem dúvidas. Me considero progressista. Não comunista […], mas de esquerda sim, eu acho que é óbvio. Você tem que ser de esquerda no Brasil. Como é que eu vou morar no Brasil e não ser de esquerda?, disparou ele.
A bancada, por sua vez, cometeu vários deslizes. Especialmente Marcelo Tas, que foi ‘jantado’ pelo entrevistado várias vezes. Uma das vezes foi quando o apresentador e jornalista afirmou não existir humoristas em países comunistas. “Quando você fala que é de esquerda, você nunca reparou que em Cuba não existe humorista? Ou na China não existe humorista”, questionou Tas.
“Acho que ser de esquerda não tem nada a ver com China, Cuba ou Coreia do Norte, isso é comunismo. Nós temos que separar o que é ser progressista e o que é ser um comunista”, rebateu Adnet
Apesar de admitir grande interesse pelo campo da política e pelo impacto que os políticos têm na sociedade, Adnet negou ter planos para ocupar cargos públicos. Disse temer pela própria vida, revelando que já recebe ameaças constantes apenas por expor sua opinião na internet e na televisão como comediante. “Nosso presidente vem investindo contra a cultura. A cultura perdeu seu ministério, ela foi caindo, caindo, hoje você nem ouve falar na Secretaria de Cultura, só por umas notícias tristes relativas a ela. Então é uma destruição da cultura”, ressaltou.
Confira a entrevista completa aqui:
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