Kanye West termina a semana dando uma volta por cima digna de ser retratada em filme. Oficialmente alçado ao posto de bilionário pela revista americana “Forbes” na última sexta-feira, com uma fortuna de US$ 1,3 bilhão (R$ 7 bilhões) que consiste basicamente em sua participação na marca de tênis Yeezy, o astro do hip hop que certa vez até pediu dinheiro para Mark Zuckerberg no Twitter comprou dias depois a modesta casa onde viveu a maior parte de sua infância em Chicago.
Localizada na região sul da cidade, em um bairro predominantemente habitado por afrodescendentes, a propriedade foi adquirida pelo rapper por US$ 225 mil (R$ 1,22 milhão) e, devido ao seu péssimo estado de conservação, vai precisar de uma reforma estimada em no mínimo US$ 60 mil (R$ 325,1 mil).
A dona anterior era a ONG Charity Donda’s House Inc., nomeada em homenagem à mãe dele, a professora Donda West, que morreu em 2007. O marido de Kim Kardashian cortou relações com a entidade em 2018, justamente por causa de desentendimentos sobre o futuro da residência.
É que a Donda’s House, que era apoiada por West mas não mantinha uma ligação formal com ele, tinha planos de transformá-la em um centro de artes para jovens. Mas devido a problemas de administração e outras questões burocráticas, o projeto nunca saiu do papel.
Diante disso, West, agora o segundo bilionário do clã Jenner/Kardashian junto com a cunhada Kylie Jenner, prometeu há cerca de dois anos que compraria o imóvel, mas sem dar muitos detalhes sobre como pretendia utilizá-lo. Agora que cumpriu o que disse, o mais provável é que intérprete de “Stronger” o transforme no tal centro de artes pensado pela Donda’s House, mas com seu toque pessoal de autointitulado “maior artista humano de todos os tempos”. (Por Anderson Antunes)
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