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Madison Cox e o livro que o deixou irritado || Créditos: Getty Images
Madison Cox e o livro que o deixou irritado || Créditos: Getty Images

Aguardado há meses pelos fashionistas, o livro “Loulou & Yves: The Untold Story of Loulou de la Falaise and the House of Saint Laurent” (“Loulou & Yves: A História Não Contada de Loulou de la Falaise e a Maison Saint Laurent”, em tradução livre), finalmente chegou às livrarias do hemisfério norte nessa semana, e logo se tornou leitura obrigatória. A obra escrita por Christopher Petkanas aborda a relação quase romântica entre Yves Saint Laurent e sua principal musa inspiradora, a designer de joias e acessórios Loulou de la Falaise, ambos mortos (em 2008 e 2011, respectivamente).

Mas nem todo mundo está contente com o lançamento, a começar pelo americano Madison Cox, atual diretor dos museus Saint Laurent de Paris e de Marrakech, no Marrocos. Ele é o viúvo de Pierre Bergé, ex-companheiro e sócio do estilista, que morreu no ano passado. Único herdeiro da fortuna estimada em quase US$ 1 bilhão (R$ 3,38 bilhões) deixada pelo empresário e colecionador de arte, com quem oficializou a união meses antes da morte dele, Cox ficou particularmente irritado com uma alegação feita por Petkanas na dupla biografia de que mantém um namorado de décadas, o designer inglês Jaimal Odedra.

De acordo com o escritor, Bergé sabia do romance, mas aceitou trocar alianças com Cox em suas últimas semanas de vida para assegurar que seu testamento não fosse contestado judicialmente. Natural de San Francisco, nos Estados Unidos, Cox – que se mudou para Paris no fim dos anos 1970 para estudar paisagismo e eventualmente conheceu Saint Laurent e Bergé, ambos apaixonados por jardins – nega a versão, e embora não tenha dado sinais de que pretende processar Petkanas (e graças ao poderio financeiro recém-conquistado) já tratou de transformá-lo em “persona non grata” no altos círculos do mundinho. C’est la vie… (Por Anderson Antunes)

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