A americana MacKenzie Bezos acaba de tirar da francesa Françoise Bettencourt Meyers o título de mulher mais rica do mundo. Ex-mulher de Jeff Bezos, o fundador e CEO da Amazon, MacKenzie recebeu 4% das ações da gigante do varejo online quando se divorciou dele. E como a empresa está ganhando valor de mercado como nunca por causa da crise do novo coronavírus, o que levou muitos consumidores que cumprem quarentena em casa a se renderem às facilidades das compras pela internet, sua alta de 2,67% na bolsa eletrônica NASDAQ nessa segunda-feira elevou o patrimônio pessoal da ex-primeira-dama do e-commerce para US$ 64,3 bilhões (R$ 343,4 bilhões).
Bettencourt Meyers, que tem US$ 64,2 bilhões (R$ 343,8 bilhões) graças aos 33% da L’Oréal que herdou da mãe, Liliane Bettencourt, morta em 2017, agora é a número dois entre as mulheres bilionárias. Curiosamente, tanto ela quanto MacKenzie não participam das gestões das empresas em que possuem participações relevantes, e ambas são mais chegadas no mundo das artes (a primeira é estudiosa da Grécia antiga, enquanto a segunda se dedica à escrita).
Bezos, é claro, também deve estar radiante nesse começo de semana. Como dono de 12% da Amazon e possível primeiro trilionário da história, seu patrimônio saltou de US$ 113 bilhões (R$ 603,4 bilhões) há cinco meses para os atuais US$ 194,6 bilhões (R$ 1,04 trilhão), também puxado pela boa performance da companhia na NASDAQ. Desde o começo da pandemia, a Amazon viu sua capitalização em bolsa saltar mais de 70%, e ainda não deu sinais de que deverá perder esse ritmo crescente tão cedo. (Por Anderson Antunes)
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