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Desfile da Donna Karan apresentado durante a última semana de moda de Nova York || Créditos: Getty Images

A Donna Karan International acaba de ser vendida para o G-III Apparel Group, fabricante e licenciadora que também controla as marcas Andrew Marc, Vilebrequin e Bass, e detém as licenças das etiquetas Ivanka Trump, Calvin Klein eTommy Hilfiger, entre outras, pelo valor de US$ 650 milhões (R$ 2,138 bilhões) mais as dívidas líquidas da empresa.

Em comunicado oficial, Antonio Belloni, diretor administrativo da companhia francesa, disse que a G-III “tem a experiência e a capacidade para ampliar a distribuição da marca e levá-la para seu próximo nível de sucesso”. Segundo ele, a LVMH não estava procurando um comprador para a Donna Karan até que foi contatada pelo grupo americano.

Ainda assim, a venda pode ser considerada como uma rara admissão de fracasso por parte do LVMH, conhecido por apoiar suas marcas, entre elas Céline e Givenchy, até que consigam a alquimia necessária entre o estilista e o diretor executivo para que a marca atinja um grande sucesso. Esta é apenas a segunda vez em 30 anos que o grupo, o maior conglomerado de luxo do mundo, vende uma de suas marcas. A primeira foi a Christian Lacroix, em 2005.
Há um ano, Donna Karan anunciou sua aposentadoria da marca que leva seu nome. Na mesma época, a LVMH anunciou uma nova estratégia para a etiqueta, incluindo a suspensão da linha mais cara da marca, para focar nas peças com menor preço da coleção DKNY, que desde então tem sido criada por Maxwell Osborne e Dao -Yi Chow, dupla por trás da marca Public School, desde abril de 2015.

A marca foi comprada pela LVMH em 2001 por US$ 643 milhões (R$ 2.115 bilhões na moeda atual).

Thomas Chauvet , analista de produtos de luxo do banco Citi , acrescentou em um e-mail para investidores da Donna Karan que o negócio poderia abrir a porta para a venda de mais marcas do grupo LVMH, apontando a também americana Marc Jacobs e o controle da rede duty-free do Miami Cruise como potenciais. A marca desmentiu o fato.

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