Diante das críticas da oposição de que a colocação de Lula na Casa Civil é apenas uma estratégia da presidente Dilma Rousseff e, em especial, do PT, para dar ao ex-presidente o foro privilegiado e fôlego na Lava Jato, o governo já preparou uma tese jurídica para se defender. A própria Dilma deu a linha, ensaiada por todos antes da confirmação de que o ex-presidente será ministro: 1) Lula não deixa de ser investigado; 2) dizer que o petista aceitou entrar no ministério apenas para obter foro privilegiado é o mesmo que levantar suspeitas sobre a credibilidade e a isenção da Corte Suprema, composta por 11 ministros; 3) o julgamento no STF pode ser mais célere do que um julgamento que se inicia na primeira instância. (Por Malu Delgado)
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