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Na próxima semana, Luis Salem desembarca na capital paulista com a peça “Gozados”, mais uma bem-humorada parceria do ator com a amiga Stella Miranda. O projeto é chamado por ele de “stand up music”, já que a interação com o público é feita por meio de paródias divertidas sobre temas atuais. Luis e Stella subvertem canções conhecidas de Chico Buarque, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e até de Amy Winehouse para falar de subcelebridades, política e padrões de beleza. Depois de cinco meses no Rio, eles chegam a São Paulo, no Teatro Itália. Em conversa com Glamurama, Luis contou um pouco sobre as escolhas das músicas e a diferença do público carioca do paulista.

– O que é o stand up music?
Ele vem do antigo teatro musicado e fizemos uma mistura com a comédia. Transformamos a “Vai passar” do Chico Buarque em “Vai pastar” ou “Cabelo” do Arnaldo Antunes em “Pentelho”. Sempre brincando com temas atuais.

– Tem algo especial para São Paulo?
Fizemos uma música para homenagear a Augusta. Essa rua que diz muito sobre a cidade, cheia de fases, que mostra o retrato claro de São Paulo. Fina, mas não tão comportada assim.

– Estar em São Paulo é diferente de se apresentar no Rio?
Muito. As pessoas são mais acostumadas com stand up e têm mais o hábito de ir ao teatro. Não existe um medo da reação do público, mas me sinto mais responsável quando me apresento em São Paulo.

– Você como humorista tem receio de ser mal interpretado?
Já fui muito mal interpretado. Ainda mais agora com essa perseguição do politicamente correto. O limite é muito tênue sobre o que é certo ou errado. Não pode se dizer anão nem “farinha do mesmo saco”. Essa nem eu sei o por quê, vocês sabem?

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